O avanço do ensino à distância e o futuro da educação.

           Desde os primórdios da educação à distância que uma dúvida paíra sobre a população: O EAD qualifica ou desqualifica o processo de ensino-aprendizagem? Qual o futuro da educação nacional e mundial?

            Entre os objetivos do ensino ofertado nas escolas está o desenvolvimento da cidadania e a qualificação para o futuro profissional e para as relações interpessoais. O senso comum costuma pontuar que o uso de tecnologias aproxima quem está longe e afasta quem está por perto, tornando amena as interações. Fato é que a tecnologia é um recurso indispensável no ensino convencional e a distância, pois favorece a exploração e a ilustração de conceitos, além de aproximar os alunos das exigências tecnológicas  presentes em vários campos das sociedade.

        No ano de 2020, o mundo foi afetado por uma pandemia que causou grande impacto no ensino. O EAD minimizou as consequências de um afastamento social obrigatório, ao mesmo tempo explicitou as desigualdades sociais. Parte das famílias brasileiras não dispunham de recursos para acessar os componentes curriculares na internet, outros não dispunham de conhecimento para auxiliar os alunos nas tarefas. O trabalho do professor passou a ser mais valorizado e a evasão escolar aumentou.

              O futuro da educação será permeado pelas tecnologias e pela interação social. Esses fatores estão presentes na legislação brasileira  ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ; Base Nacional Comum Curricular) e são valorizados mundialmente. Em toda a história, o processo educacional foi sendo modificado e aprimorado. O uso e as pesquisas cientificas que tratam sobre os impactos da tecnologia no contexto escolar tendem a reduzir as desigualdades e exigir maior participação governamental frente as suas responsabilidades.