O avanço do ensino a distância e o futuro da educação

Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Pode-se, a partir dessa afirmação, concluir que é inegável a crucialidade desses fatores para a evolução do ser-humano. Porém, ao notar a desuniformidade do ensino a distância e o comprometimento no futuro da educação no Brasil, é evidente que essa imprescindibilidade não tem sido cumprida igualmente no país. Neste sentido, é visível que a escassa abordagem do problema e a desigualdade social agravam essa situação.

Em primeiro lugar, é importante destacar, que o problema deriva, em muito, de interesses econômicos. Segundo uma pesquisa, feita pelo Comitê Gestar da Internet, no Brasil, consta que em 2019, 58% dos domicílios não tem acesso à computadores, e 33% não dispunham de internet. Sob essa afirmação, é irremissível que essa parte da população fiquem sem acesso ao ensino e a educação.

Por conseguinte, em função das novas tecnologias, muitas pessoas que não tem recursos digitais online, como computadores, tabletes ou celulares, ou até mesmo de redes como a internet, ficaram inerte nesse novo método de aprendizado. E esse tipo de situação acaba os deixando em um isolamento, quando comparados ao resto da sociedade, nesta questão educacional.

Portanto, é mister que o Estado tome atitudes para erradicar o quadro atual. Nesta esfera, o Ministério da educação, em conjunto com secretarias estaduais e municipais da educação, deveria investir, por meio de verbas governamentais, em recursos tecnológicos nas comunidades onde apresentam o menor índice de acesso à internet, – que também deverá ter um presso acessível à população local, afim de, à curto prazo disponibilizar o acesso as escolas online nos membros das classes mais baixa. Somente assim sera possível combater essa desigualdade social, e garantir um futuro próspero da educação.