O avanço do EAD e o futuro da educação

Necessário, porém desigual. Esses são os termos que caracterizam a questão no Brasil referente ao avanço da educação a distância, uma vez que certos grupos de pessoas possuem acesso a internet e computadores, enquanto outros claramente não conseguem se introduzir neste novo tipo de ensino. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema em virtude da evidente desigualdade social e da forma que deve-se introduzir estudantes que não estão habituados nesse novo ensino.

Deve-se pontuar, de início, que a desigualdade social configura-se como um empecilho no que diz respeito ao avanço do ensino a distância. O Artigo 5° da Constituição Federal do Brasil é a lei básica em que se busca garantir a igualdade entre todos sem distinção. No entanto, é possível notar que isso não se realiza na prática, uma vez que a educação fora do ambiente presencial acaba sendo para poucos indivíduos no cenário atual. Assim, a lei sendo ineficiente para a resolução do problema.

Além disso, o futuro da educação encontra terra fértil na maneira em que se introduzirá novos estudantes nesse tipo de ensino. De acordo com Aristóteles, a educação possuí raízes amargas, porém, seus frutos são doces. A perspectiva do filósofo aponta para uma falha muito comum em nosso ensino: não demonstrar os “frutos doces” aos educandos, sendo geralmente evidenciada por uma falta de educação interativa e auxiliadora ao aluno. Com o ensino a distância isso pode se agravar, visto que muitos não conseguem manter uma consistência nos estudos.

É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Faz-se necessário uma intervenção do Ministério da Educação em parceria com ONG’s especializadas a auxiliarem estudantes de baixa renda com dispositivos que possuem acesso à internet, oferecendo celulares ou computadores de doações feitas por pessoas que não vão usufruir mais daquilo e um curso para professores, disponibilizado pelo Ministério da Educação, em que oferece diversas maneiras de tornar o ensino a distância recompensador, tanto ao estudante quanto para o educador. Com isso, a visão de Aristóteles será, finalmente, concretizada na realidade brasileira.

Apenas uma observação minha: Eu tive um pouco de dificuldade para encontrar argumentos, e até acredito que acabei tangenciando um pouco (ou muito? :s) o tema… mesmo assim, vou enviar essa redação para que vocês analisem e comentem o que acharam. Se puderem, comentem que argumentos vocês usariam e o que mudariam na redação. Obrigado!  (Quem quiser que eu comente na sua redação, só avisar.)