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O avanço do EAD e o futuro da educação

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A Constituição Federal de 1988 prevê o direito à educação, garantia que, em tese, deveria ser facilitada pelo Ensino à Distância (EAD) no Brasil. Todavia, o futuro dessa modalidade é prejudicado tanto pela má formulação das grades curriculares de alguns cursos quanto pela falta de acesso à internet por parte de população. Logo, é válido discutir a problemática.

Diante desse cenário, cabe ressaltar a má formação de algumas grades curriculares de cursos não-presenciais como fator do problema. Nesse sentido, Schopenhauer diz que os limites de conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo. Tendo tal afirmação em mente, o fato de alguns cursos não-presenciais, os quais necessitam de práticas laboratoriais, não oferecerem nenhuma cadeira que exija a presença física dos discentes prejudica a visão técnica dos alunos. Consequentemente, seus futuros profissionais são prejudicados. Assim, é preciso regulamentar corretamente tais grades.

Ademais, a falta de internet para parte da população representa outro agravante. Sob essa ótica, Durkheim argumenta ser dever do Estado assegurar o funcionamento correto da sociedade. Contudo, ao não garantir acesso à rede mundial de computadores para todos, o Estado vai contra o pensamento do sociólogo ao negar a educação não-presencial para alguns que vivem longe de instituições de ensino. Em decorrência disso, esse corpo social pode perder sua oportunidade de ascender socialmente por meio da educação. Desse modo, são necessários investimentos estatais para garantir essa ferramenta de informação.

Portanto, é imprescindível superar as causas dessa situação. Nesse viés, o Ministério da Educação deve regulamentar as grades curriculares de cursos realizados à distância, por meio de planejamentos curriculares de disciplinas — elaboradas por 7 profissionais de cada curso —, a fim de garantir a qualidade e eficiência da modalidade EAD no Brasil. Paralelamente, o Poder Legislativo deve obrigar o Estado a fornecer internet gratuita para todas as regiões brasileiras. Dessa forma, o país facilitará o direito à educação previsto em sua Carta Magna.

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3 Correções

  1. Oiii :D
    De modo geral, sua redação está excelente! Custei encontrar algum defeito, mas percebi que, na conclusão, há repetições de palavras muito próximas, como em “grades curriculares” e “planejamentos curriculares” (acredito que “planejamento da programação de disciplinas” resolveria o problema), “cursos realizados” e “profissionais de cada curso” (penso que trocar um “curso” por “formação” seria bom), “o Ministério da Educação deve” e “o Poder Legislativo deve” (trocar por “tem de” ou “Cabe ao *agente* ) . O que pode ocasionar na diminuição da nota da competência 4. De resto, está muito bom!

    Espero que tenha gostado da minha correção, lembrando que sou estudante, não professor. Se gostou, por favor, marque-me como melhor correção :D

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  2. Introdução:
    A Constituição Federal de 1988 prevê o direito à educação, garantia que, em tese, deveria ser facilitada pelo Ensino [1] à [2] Distância [3] (EAD) no Brasil. Todavia, o futuro dessa modalidade é prejudicado tanto pela má formulação das grades curriculares de alguns cursos quanto pela falta de acesso à internet por parte de população. Logo, é válido discutir a problemática.

    Obs.:
    1 – A inicial de “ensino” é minúscula.
    2 – Equívoco de crase, só terá quando for especificado a distância.
    3 – A inicial de “distância” é minúscula.
    – Olhe só, a sua introdução tem alguns probleminhas, pois você acabou misturando as partes. No primeiro período, você misturou a contextualização com a transição, sendo que não pode e, em seguida, no segundo período, não fez a transição e já colocou a tese.
    – Isso não pode voltar a acontecer, cada parte deve ser em seu devido período, totalizando três.
    * CONTEXTUALIZAÇÃO: aqui você só apresenta o repertório.
    – SUGESTÃO: A Constituição Federal de 1988 prevê, em um de seus artigos, o direto à educação.
    * TRANSIÇÃO: aqui você apresenta o tema e problematiza.
    – SUGESTÃO: Todavia, esse direito não é exercido na prática, visto que, apesar do ensino a distância ser importante para o futuro da educação, esse ainda enfrenta alguns desafios.
    * TESE: aqui será o seu último período da introdução, o qual será iniciado por um conectivo e apresentado os seus assuntos.
    – SUGESTÃO: Diante dessa perspectiva, seja pela má formação das grades curriculares de alguns cursos, seja pela falta de internet por parte da população, esse problema persiste intrínseco na sociedade brasileira.

    Desenvolvimento 01:
    Diante desse cenário, cabe ressaltar a má formação de algumas grades curriculares de cursos não-presenciais [1] como fator do problema. [2] [3] Nesse sentido, Schopenhauer [4] diz que os limites de conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo. Tendo tal afirmação em mente, o fato de alguns cursos não-presenciais, [5] os quais necessitam de práticas laboratoriais, não oferecerem nenhuma cadeira que exija a presença física dos discentes [6] prejudica a visão técnica dos alunos. Consequentemente, seus futuros profissionais são prejudicados. [7] Assim, é preciso regulamentar corretamente tais grades.

    Obs.:
    1 – O novo acordo ortográfico decretou o fim do uso do hífen com o elemento “não”, seja advérbio de negação ou fazendo papel de prefixo.
    2 – Seu tópico frasal não está tão claro, eu entendi sobre o que você irá falar, mas faltou ligar com tema, quando você coloca só “problema” e não diz qual é, não fica claro. Para isso, só é usar as palavras do tema. Isso serve para todas as redações que você irá fazer de agora em diante.
    3 – Perceba que você repetiu a mesma coisa da tese, mas não pode, viu, já que é uma repetição próxima. Para evitar isso, existem os sinônimos.
    4 – Faltou especificar quem é esse cara, mesmo que todos saibam quem ele é, será preciso que você fale.
    5 – Aqui não tem hífen.
    6 – Ausência de vírgula.
    7 – Note que esse seu período é muito pequeno, jamais faça isso, pois o único menor é o tópico frasal, os outros são sempre maiores.
    – Poderia ter argumentado um pouco mais, principalmente no período pequeno.

    Desenvolvimento 02:
    Ademais, a falta de internet para parte da população representa outro agravante. [1] Sob essa ótica, Durkheim [2] argumenta ser dever do Estado assegurar o funcionamento correto da sociedade. Contudo, ao não garantir acesso à rede mundial de computadores para todos, o Estado vai contra o pensamento do sociólogo ao negar a educação não-presencial [3] para alguns que vivem longe de instituições de ensino. Em decorrência disso, esse corpo social pode perder sua oportunidade de ascender socialmente por meio da educação. Desse modo, são necessários investimentos estatais para garantir essa ferramenta de informação. [4]

    Obs.:
    1 – O tópico frasal não está totalmente claro.
    2 – Faltou especificar quem é esse cara.
    3 – Equívoco de hífen.
    4 – Não está errado, mas eu não sou muito fã desse tipo de encerramento, pois ele fica com cara de conclusão, na minha opinião, isso é desperdício de linha, já que existe um local pra fazer isso.
    – Também acho que você poderia argumentar mais, haja vista que o tamanho dos seus períodos são pequenos, aconselho a aumentar com mais uma linha, só tome cuidado para não ficar com mais de quatro linhas.

    Conclusão:
    Portanto, é imprescindível superar as causas dessa situação. Nesse viés, o Ministério da Educação deve regulamentar as grades curriculares de cursos realizados à distância, por meio de planejamentos curriculares de disciplinas — elaboradas por 7 profissionais de cada curso —, a fim de garantir a qualidade e eficiência da modalidade EAD no Brasil. Paralelamente, o Poder Legislativo deve obrigar o Estado a fornecer internet gratuita para todas as regiões brasileiras. Dessa forma, o país facilitará o direito à educação previsto em sua Carta Magna.

    Obs.:
    – Sua conclusão tem todos os elementos, só senti falta de um pouco mais de detalhamento.
    – Aqui tem duas propostas, também não aconselho a fazer isso, pois não é obrigatório resolver os dos problemas, além de que é um desperdício de linhas que poderiam ser aproveitadas nos desenvolvimentos.

    Nota:
    c1: 160
    c2: 160
    c3: 160
    c4: 200
    c5: 160
    Total: 840//

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  3. Oiii :D
    De modo geral, sua redação está excelente! Custei encontrar algum defeito, mas percebi que, na conclusão, há repetições de palavras muito próximas, como em “grades curriculares” e “planejamentos curriculares” (acredito que “planejamento da programação de disciplinas” resolveria o problema), “cursos realizados” e “profissionais de cada curso” (penso que trocar um “curso” por “formação” seria bom), “o Ministério da Educação deve” e “o Poder Legislativo deve” (trocar por “tem de” ou “Cabe ao *agente* ) . O que pode ocasionar na diminuição da nota da competência 4. De resto, está muito bom!

    Espero que tenha gostado da minha correção, lembrando que sou estudante, não professor.//rt

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