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O avanço do EAD e o futuro da educação

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A sociedade tem passado por muitas transformações, sendo uma das mais notadas está na ampla adoção da educação à distância, da sigla EAD, ainda que isso não seja novo, pois até aulas por correspondência existem há décadas.

Pensadores da cibercultura, como Pierre Lévy, já falavam das potencialidades das comunicações em massa, assim como suas prováveis consequências. Assim, há hoje muito conteúdo midiático que ilustram processos de ensino aprendizagem, mas por outro lado excessos de informações de qualidade questionável, por isso é recorrente usar “softwares” para extrair, filtrar e tratar dados, como os trabalhos plagiados.

Há muitos teóricos da educação que discutem didáticas, com atenção especial aos interacionistas como Vygotsky que prega o processo pedagógico entre um mediador e o mediado, este último sendo sempre o aluno, enquanto o mediador pode ser alguém mais experiente, seja professores, livros, apostilas, sítios “web”, vídeos, aplicativos, jogos, etc.  Ainda nestes processos de ampla literatura, diferentes de modelos tradicionais ou de máquinas de Skinner, este da psicologia do adestramento no estímulo mais reforço, os modelos interacionistas se diferem dos demais pelo respeito aos estudantes, sempre desafiando-0s e acrescentando algo no aprendizado.

Em suma, docentes e discentes tem crenças diferentes que devem ser respeitadas, sejam pelos diversos motivos, como ameaças de desemprego, por comodidade, por desigualdades sociais, quanto direitos autorais, sobre metodologias, dentre outras razões conflitantes. Em suma, EAD pode e deve complementar o processo instrutivo, mas jamais ser a única forma, tanto quanto para distribuir ao máximo de treinados, nas mais flexíveis das necessidades especiais das pessoas envolvidas, epidemias, locais e horários.

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3 Correções

  1. Boa Tarde!!!!

    primeiramente, quero salientar que também procuro me aperfeiçoar na redação, pois não sou nenhuma especialista. Contudo, quero elucidar alguns fatos que observei na sua dissertação-argumentativa. Vamos Lá?

    No que concerne a estrutura, nota-se que a sua introdução está um pouco afastada do modelo Enem, já que, de forma geral, normalmente são apresentadas dois motivos que fomentam o problema abordado e que serão aprofundados no decorrer do texto. Isso recebe o nome de tese e dá tanto direção a você na hora de escrever os desenvolvimentos, como ao leitor que percebe um fluxo de ideias e a existência um projeto de texto, que, por sua vez, é muito estimado pelos corretores e um dos principais influenciadores na nota da competência 3.

    Ainda em relação aos aspectos estruturais, é de suma importância que o encadeamento de ideias também esteja presente no desenvolvimento. Nesse sentido, torna-se fulcral a utilização de conectores entre os parágrafos, para evitar perdas na nota da competência 4 e garantir a coerência e, principalmente, a coesão textual. Além disso, é aqui que você irá discorrer sobre os dois agravantes que fomentam a problemática abordada. Então é preciso retomá-los (cada um em um desenvolvimento) utilizando uma frase breve (construção do tópico frasal), para iniciar, posteriormente, o aprofundamento e a argumentação propriamente dita.

    Já no que tange a proposta de intervenção, o modelo que o INEP cobra é muito rígido quanto aos elementos que a compõe. Estes são eles: Agente (Quem faz a ação); ação ( o que irá ser feito); modo (como irá ser feito), finalidade (para que será feito) e o detalhamento ( que aprofunda algum desses elementos. Obs: eu sempre procuro explicitar o público alvo ( a quem a ação se destina). Além disso, seria interessante abordar uma perspectiva futura depois da aplicação da sua intervenção, podendo ainda retomar a citação da intro para evidenciar que seu texto foi bem planejado.

    Na questão gramatical e na utilização de repertórios, acredito que você demonstra bom desempenho.

    Não deixe de seguir praticando!!
    Boa sorte!!

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  2. Olá, tudo bem? Espero que sim. A sua redação está ok, mas precisa melhorar na estrutura:
    → INTRO:
    A sociedade tem passado por muitas transformações, sendo uma das mais notadas está na ampla adoção da educação à distância, da sigla EAD, [nessa parte EAD deveria vir entre parênteses e não entre vírgulas porque é uma sigla] ainda que isso não seja novo, pois até aulas por correspondência existem há décadas. [senti falta da apresentação dos argumentos na introdução: isso acontece por isso e por aquilo…]
    → D1:
    [Senti falta do tópico frasal no começo do argumento, além disso faltou um conectivo para começar o parágrafo] Pensadores da cibercultura, como Pierre Lévy, já falavam das potencialidades das comunicações em massa, assim como suas prováveis consequências. Assim, há hoje muito conteúdo midiático que ilustram processos de ensino aprendizagem, mas por outro lado excessos de informações de qualidade questionável, por isso é recorrente usar “softwares” para extrair, filtrar e tratar dados, como os trabalhos plagiados.

    → D2:
    [Senti falta do tópico frasal no começo do argumento, além disso faltou um conectivo para começar o parágrafo] Há muitos teóricos da educação que discutem didáticas, com atenção especial aos interacionistas como Vygotsky que prega o processo pedagógico entre um mediador e o mediado, este último sendo sempre o aluno, enquanto o mediador pode ser alguém mais experiente, seja professores, livros, apostilas, sítios “web”, vídeos, aplicativos, jogos, etc. Ainda nestes processos de ampla literatura, diferentes de modelos tradicionais ou de máquinas de Skinner, este da psicologia do adestramento no estímulo mais reforço, os modelos interacionistas se diferem dos demais pelo respeito aos estudantes, sempre desafiando-0s e [ desafiando-os] acrescentando algo no aprendizado.

    → CONCLUSÃO: ótima proposta de intervenção!

    [Conceito conclusivo] Em suma, docentes e discentes tem [é têm com acento pois as palavras anteriores estão no plural] crenças diferentes que devem ser respeitadas, sejam pelos diversos motivos, como ameaças de desemprego, por comodidade, por desigualdades sociais, quanto [ faltou uma conjunção para conectar as ideias] direitos autorais, sobre metodologias, dentre outras razões conflitantes. Em suma, EAD pode e deve complementar o processo instrutivo, mas jamais ser a única forma, tanto quanto para distribuir ao máximo de treinados, nas mais flexíveis das necessidades especiais das pessoas envolvidas, epidemias, locais e horários. [ Não consegui achar seu agente, a finalidade. o modo e ação]

    C1: 160
    C2: 120
    C3: 120
    C4: 80
    C5: 80
    Nota: 560

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  3. Introdução:
    • A sociedade tem passado por muitas transformações, sendo uma das mais notadas está na ampla adoção da educação à [1] distância, da sigla EAD, [2] ainda que isso não seja novo, pois até aulas por correspondência existem há décadas.

    Obs.:
    • Antes de mais nada, sua introdução está com a estrutura errada, pois ela não tem “transição” nem “tese”. Você apenas fez a “contextualização”, mas, mesmo assim, ficou mais ou menos.
    • A Introdução é dividida em três partes: contextualização, transição e tese.

    ▪︎1° parte – Contextualização: é aqui que você impressiona o corretor com alguma área do conhecimento: série, filme, novela, documentário, frase direta e indireta de algum filósofo, etc. Lembrando que essa área do conhecimento é avaliada pela competência dois.

    ▪︎2° parte – Transição: é aqui que você explica a relação do seu repertório utilizado na contextualização, com o tema que será abordado, fazendo uma comparação ou oposição da área do conhecimento com a realidade.

    ▪︎Ex.: oposição + justificativa
    É, basicamente, o modo de apontar as divergências entre o repertório e a ideia a ser defendida (a sua tese). Para isso, conectivos de adversidades são oportunos, como “no entanto”, e é preciso justificar o porquê de existir tal desarmonia entre as partes analisadas.

    ▪︎Ex.: comparação + justificativa
    Nessa modalidade, o autor do texto busca estabelecer relações harmônicas entre o repertório adotado e a tese a ser trabalhada. Conectivos de analogia, como “de modo semelhante”, são oportunos nesse processo. Lembre-se de que, aqui, também é preciso justificar o porquê de existir semelhança entre as partes.

    ▪︎3° parte – Tese: é aqui que você irá mostrar para o corretor quais são os seus assuntos dos desenvolvimentos. Ela pode vir de forma generalizada, como “causa” e “consequência” ou você pode dar nome aos bois, falando qual é essa “causa” e qual é essa “consequência”. Lembre-se que, quando chegar nos desenvolvimentos, não é pra repetir a mesma coisa da tese.

    Obs.: a quantidade de períodos deve ser de três a quatro e o número de linhas, no máximo, sete, não passe disso.

    Erros:
    • 1 – Equívoco de crase.
    • 2 – EaD*.

    Desenvolvimento 01:
    • Pensadores da cibercultura, como Pierre Lévy, já falavam das potencialidades das comunicações em massa, assim como suas prováveis consequências. Assim, há [1] hoje [2] muito conteúdo midiático que ilustram [3] processos de ensino [4] aprendizagem, mas [5] por outro lado [6] [7] excessos de informações de qualidade questionável, por isso é recorrente usar “softwares” para extrair, filtrar e tratar dados, como os trabalhos plagiados.

    Obs.:
    • Antes de mais nada, quero fazer um comentário em relação à estrutura, já que ela não obedesse a do texto dissertativo-argumentativo.
    • Os desenvolvimentos são divididos em 2 parágrafos e cada parágrafo com a mesma estrutura divididos em quatro partes muito importantes.

    ▪︎1° parte – Tópico frasal: citação da ideia, também conhecida como tópico frasal. Aqui, ficaremos responsáveis em colocar nossa ideia central, alinhada à proposta da tese, ou seja, uma frase que irá resumir o assunto do seu parágrafo e ligado à tese e, geralmente, elaborada em uma frase, um único período. Seja breve nesse tópico frasal, se possível, em uma única linha, no máximo, duas.

    ▪︎2° parte – Explicação do tópico frasal: aprofundamento, também conhecido como ampliação. É nesse momento que deveremos explicar nossa ideia central (tópico frasal). Também composta por frases e períodos, unidos pelo uso de conectivos (competência 04). Para isso, inicie-o com um conector.

    • Isso se deve ao fato de/da/do
    • Isso ocorre porque
    • Isso ocorre devido à/ao
    • Isso acontece porque
    • Isso acontece devido à/ao
    • Isso decorre de/da/do
    • Esse fato pode ser tomado como relevante, já que

    ▪︎obs.: utilize um desses e explique o porquê daquilo que você colocou no tópico frasal acontecer, em mais ou menos duas ou três linhas. Esses conectores evitam que o seu texto fique expositivo.

    ▪︎3° parte – Repertório: também conhecido como exemplo, local principal onde deve-se utilizar outras áreas do conhecimento (competência 2) e sustentar a opinião desenvolvida (competência 3). Pode ser qualquer área do conhecimento: série, filme, novela, documentário, frase direta e indireta de algum filósofo, etc. Lembre-se, não basta jogar o repertório no parágrafo, você deve explicar a relação desse exemplo com o seu assunto, pois você deve torná-lo produtivo. Não se prolongue muito, no máximo, em três linhas.

    ▪︎4° parte – Encerramento do parágrafo: é aqui que você fecha o seu parágrafo. Nesse momento, expõe-se uma opinião, reafirmando o seu ponto de vista para o leitor. Lembre-se sempre que deve ser concluído com um conectivo conclusivo: dessa forma, dessa maneira, desse modo, diante disso, diante dessa perspectiva, logo, assim, portanto, em suma.

    Obs. 1: essa estrutura serve para os dois parágrafos de desenvolvimentos, em cada parágrafo deve conter oito ou nove linhas, não basta você argumentar quatro ou cinco linhas e achar que vai fechar a competência dois e três. Outra coisa, em cada parágrafo de desenvolvimento deve conter ao menos dois conectivos, além dos conectores que servem para fazer a ligação de um período para outro. Tá, mas eu posso usar o repertório no segundo período? Poder pode, mas você terá que trazer outro em seguida, pois o que é utilizado no segundo período é de embasamento e não comprova o seu argumento. Então, tome cuidado com isso, pois se você usa o repertório no segundo período, e não traz outro, perderá pontos na competência dois e, consequentemente, a três.

    Obs. 2: a quantidade de períodos é de quatro a cinco e o número de linhas oito a nove.

    Erros:
    • Antes de tudo, você precisa fazer o tópico frasal, como mostrado na estrutura que te passei acima.
    • 1 e 2 – Ausência de vírgulas.
    • 3 – ilustra*. Deve concordar com “muito conteúdo”.
    • 4 – Acrescente um “e”.
    • 5 e 6 – Ausência de vírgulas.
    • 7 – Acrescente um “há”.
    • Faltou o repertório, né? Na verdade, você trouxe, só que no lugar errado.
    • Faltou usar conectivos intraparágrafo e interparágrafo, né?
    • Faltou o encerramento do parágrafo, né?
    • Faltou explicar o tema de fato, né? Ele é positivo, então, apresente ponto negativos sobre ele, ou seja, os desafios do ensino a distância: falta de internet, falta de infraestrutura para os alunos, etc.

    Desenvolvimento 02:
    • Há muitos teóricos da educação que discutem didáticas, com atenção especial aos interacionistas [1] como Vygotsky [2] que prega o processo pedagógico entre um mediador e o mediado, este [3] último sendo sempre o aluno, enquanto o mediador pode ser alguém mais experiente, seja professores, livros, apostilas, sítios “web”, vídeos, aplicativos, jogos, etc. [4] Ainda nestes processos de ampla literatura, diferentes de [5] modelos tradicionais ou de máquinas de Skinner, [5] este [6] da psicologia do adestramento no estímulo mais reforço, os modelos interacionistas se diferem dos demais pelo respeito aos estudantes, sempre desafiando-0s [7] e acrescentando algo no aprendizado.

    Obs.:
    • Em relação à estrutura, é a mesma precariedade do desenvolvimento 01.
    • 1 e 2 – Ausência de vírgulas.
    • 3 – esse*.
    • 4 – Não precisa citar esse monte de coisas, cite três e acabou a história. Nada de usar “etc”, moço! É muito vago.
    • 5 – O que é “Skinner”? Dê uma breve explicadinha pra não causar dúvidas no corretor. Além disso, palavras estrangeiras deve estar dentro de aspas.
    • 6 – esse*.
    • 7 – desafiando*.

    Conclusão:
    • Em suma, docentes e discentes tem [1] crenças diferentes que devem ser respeitadas, sejam pelos diversos motivos, como ameaças de desemprego, por comodidade, por desigualdades sociais, quanto direitos autorais, sobre metodologias, dentre outras razões conflitantes. Em suma, EAD [2] pode e deve complementar o processo instrutivo, mas jamais ser a única forma, tanto quanto para distribuir ao máximo de treinados, nas mais flexíveis das necessidades especiais das pessoas envolvidas, epidemias, locais e horários.

    Obs.:
    • 1 – têm*. Cuidado com a concordância do plural.
    • 2 – o EaD*
    • Cadê o agente?
    • Cadê o a ação?
    • Cadê o meio?
    • Cadê o detalhamento?
    • Cadê a finalidade?

    Nota:
    c1: 120
    c2: 120
    c3: 120
    c4: 80
    c5: 40
    Total: 480//

    Irei montar um grupo para dar aulas de redação voltado para o ENEM 2021, caso queira participar, me mande uma mensagem ou caso saiba de alguém que queira.

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