O aumento significativo de moradores de rua nas cidades

    A Constituição Federal de 1988 documento jurídico mais importante do país prever em seu artigo 6º o direito à moradia essencial a todo cidadão brasileiro. Contudo o tal privilégio não tem se reverberado na prática quando se observa o número de moradores de rua, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se necessária a análise de tais fatores.

  Em uma primeira análise, deve-se ressaltar ausência de medidas governamentais para combater esse aumento significativo no número de pessoas que habitam as ruas. Nesse sentido observamos tamanho desequilíbrio social que tem consequências negativas para a nossa sociedade tais como, fome, mortalidade infantil, desemprego e a pobreza extrema. Essa conjunção de fatos Segundo as ideias do filósofo John Locke, caracteriza-se como uma violação do “contrato social”, já que o estado não cumpre sua função de garantir aos cidadãos seus direitos indispensáveis como a moradia, o que infelizmente é evidente no país.

Além disso é fundamental apontar que o alcoolismo, desemprego e a violência estão entre um dos principais fatores que levam o impulsiona mentor do aumento significativo dos moradores de rua no Brasil. Segundo o Instituto de pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) o número De pessoas em situação de rua no Brasil cresceu 140% entre 2012 e 2020 chegando a quase 222 mil pessoas. Logo, é inadmissível que esse cenário permaneça assim.

  Constata-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso é fundamental que o governo, por meio de projetos sociais e pela construção de mais albergues bem higienizados, promova uma melhor condição de vida para os moradores de rua principalmente em dias frios, a fim de cumprir sua cláusula social e garantir direitos básicos a todo e qualquer cidadão cidadão.