O aumento dos golpes financeiros na internet

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Na atualidade, o avanço técnológico e as possibilidades que ele traz são cada vez maiores e estão crescendo, diante disso, há oportunidades positivas para a sociedade, mas também negativas, como quando golpistas se aproveitam do anonimato das redes e facilidade de comunicação sem que precise comprovar a veracidade das situações que criam para as vítimas para aplicar fraudes. Desse modo, percebe-se que a problemática ocorre por falta de atenção dos alvos e também carência do Governo em dar auxílio a população e alertar sobre os perigos da internet.
Em primeira análise, o desleixo das pessoas ao usar a internet , como por exemplo quando recebem e-mails ou mensagens, com links suspeitos e mesmo assim entram nesses sites, ou se cadastram em várias páginas na internet e colocam seus dados sem ter certeza da segurança deles são uma das oportunidades que os golpistas aproveitam para clonar cartões, roubar dados ou entrar em contato com as possíveis vítimas. Isso pode ser exemplificado analisando dados da Comissão Europeia, que apontam que 90% dos britânicos aceitam os termos e condições de aplicativos sem lê-los, o que não é diferente no Brasil visto que os golpes cibernéticos estão aumentando, assim sendo, nota-se que esse mau uso da internet impede que o impasse seja resolvido.
Ademais, o Governo também carece de programas que amparem os mais carentes a utlizar a internet o que prejudica que o empecilho seja resolvido, pois pessoas com menos estudos e acesso a informação podem ser alvos fáceis para os golpistas. Segundo dados do Serasa Experian no ano de 2021, foram mais de 4 milhões de tentativas de fraudes no País, tendo um aumento de 16,8% em relação a 2020, em vista desses dados nota-se que é necessário uma educação sobre a internet e seus usos para que a população se conscientize sobre as ameaças que pode enfrentar.
Portanto, urge que o Estado juntamente com instituições escolares e de assistência social promovam o aumento da segurança dos indivíduos na internet, através de palestras, acesso a informação, fiscalização de sites e auxílio a população, para que os brasileiros saibam distinguir possíveis fraudes e não caiam nelas. Somente assim a sociedade conseguirá superar esse impasse.