O AUMENTO DOS CASOS DE ANSIEDADE NO BRASIL

No filme de 2019″Coringa”, o personagem Arthur Fleck sofre de Transtorno de Expressão Emocional Involuntária, cujo aspecto marcante é a risada incontrolável, mas o personagem também exibe sintomas de depressão e esquizofrenia. Ademais, ele é negligenciado, ignorado e atacado por suas condições mentais, enquanto todos desviam seus olhos para ele na rua. Fora da ficção, hodiernamente no Brasil  a realidade assemelha-se com a luta de pessoas que vivem com ansiedade, visto que um dos fatores contribuinte para o aumento de casos de ansiedade  é a negligência familiar e o preconceito.

Em primeiro lugar, vale ressaltar que a omissão familiar vem expandindo cada vez mais o número de pessoas com ansiedade. De acordo a 1° Lei de Newton a A lei da inércia ” Se um corpo estiver parado ou em movimento uniforme ele não vai mudar sua condição até que uma força atue sobre ele”. Diante de tal exposto, familiares veem a ansiedade como uma “frescura” ou “a ausência de um emprego” e sem o apoio familiar essas pessoas tendem a se sentir defeituosos. A medida que os familiares impõe condições como o melhor  emprego e a melhor faculdade, eles sentem o dever de obter tais realizações e quando não atingem o objetivo se veem falhos demais. E consequentemente, sem um tratamento e apoio adequado suas crises de ansiedade aumentam.

Em Segundo lugar, é fundamental salientar o preconceito como também um impulsionador dos casos de ansiedade. No livro ” Holocausto Brasileiro” escrito por Daniela Arbex, relata o maus-tratos vividos por pessoas no Hospital Colônia de Barbacena, cujo o proposito era enviar pessoas para serem internadas, visto que continham  doenças mentais seja dos casos mais extremos aos do que se resolveriam com um simples acompanhamento. Dentre essas pessoas viviam também, indivíduos sem nenhuma doença mental como Gays, crianças abandonadas, mulheres grávidas sem casamento, etc. Por certo que, desde da década de 60 as pessoas vivem com o preconceito de que o mau e o diferente está relacionado a  doença mental, e que as pessoas devem com ansiedade dentre outras doenças mentais  devem ser tratadas com indiferença e internadas e não devem viver em sociedade.

Logo, urge que o MEC que possui a função de regular as atividades educacionais em âmbito nacional, para promover a reflexão do jovem sobre as consequências da falta de informações sobre a ansiedade, por meio de palestras, saraus e rodas de conversas desenvolvidas por  psicólogos profissionais contratos pelo MEC, afim de atenuar os aumento de casos de ansiedade no Brasil.