Conforme o jornal Estadão, “taxas de assassinato de jovens crescem 17% no Brasil, em 2020”. Tendo como base o exposto, é possível perceber o crescimento gradativo do número de homicídios entre os jovens brasileiros, uma vez que, em anos anteriores à 2020, esses índices já estavam nesse ritmo. Tal cenário é, em suma, produto de problemáticas estruturais, sendo elas, desigualdade de renda, marginalização de parcela dos jovens, e, pequeno número de punições em relação à quantidade de casos.
Sob esse enfoque, é pertinente ressaltar que o desenvolvimento da Federação Brasileira tem como alicerce, a disparidade econômica entre os seus corpos sociais. Observa-se esse panorama entre as periferias e os centros urbanos. No primeiro se encontra uma juventude às margens da sociedade, com acesso precário à educação e à tecnologia, sobrevivendo à pobreza avassaladora, enquanto, nos centros, há maior qualidade e acessibilidade para essas necessidades básicas.
A busca pela subsistência associada a essa privação de ensino de qualidade e orientação, ocasiona na evasão escolar, o que, por sua vez, origina maiores danos à vida social das pessoas nessa faixa etária, sendo que o mercado de trabalho brasileiro, além de não ofertar vagas suficientes, impõe altos padrões para os currículos dos candidatos. Dando sequência, dessa maneira, no encontro da sobrevivência em furtos, tráficos de drogas, pirataria, contrabando e outras ações ilegais.
Outro ponto a ser destacado é o baixo número de condenações dos jovens criminosos, de acordo com o Estadão, “ocorre condenação dos responsáveis em apenas 5% dos processos de homicídios”. Proporcionando a sensação de impenitência e fortalecendo a coragem para permanecerem nesse meio.
Como já advertia Immanuel Kant, “É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”. Sob esse ângulo, faz-se necessário que o Ministério da Educação invista no ensino público, na fiscalização do seu desempenho, assíduamente, levando soluções para os empecilhos, e em palestras de conscientização. O ministério da Economia deve investir em políticas que gerem empregos e no Depen para fornecer assistência orientadora aos jovens presidiários. Tendo essas ações o intuito de retardar o crescimento dos homicídios entre a juventude da nação verde-amarela.
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– Introdução boa, deixou em evidência o que iria abordar ao longo do texto, isso é de suma importância. Porém, o resto do texto não confere com a estrutura exigida pelos vestibulares.
– Sempre terá que ter duas teses, uma para cada paragrafo de argumentação.
– NUNCA comece a conclusão com citação filosofia ou algo do tipo, seja direto e comece com “Portanto”.
– Fora isso, sua argumentação tá boa, eu só aconselharia retirar algumas coisas para que possa ser encaixada no padrão de uma redação dissertativa argumentativa.