O aumento de homicídios entre jovens brasileiros e seus fatores.

Promulgada pelo ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à Segurança e cidadania e ao bem- estar social. Conquanto, com o aumento de homicídios entre jovens, tendo como fatores a ociosidade dos mesmos com relação a oportunidade de conhecimento e trabalho, e a crescente violência com jovens de 15 e 29 anos, impossibilitando que essa parcela desfrute deste direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.
A educação é um fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil, possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto, e esse contraste é claramente refletido na ociosidade existente entre os jovens. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 3.997 milhões de jovens estão desempregados, pesquisa realizada em 2019. Diante do exposto, é cabível ressaltar, além da falta de emprego, ainda é passível a falta de recursos para a efetuação de cursos e meios para conhecimento, tendo então estímulos existentes na sociedade, o trafego de drogas, levando um parcela desses jovens ao recurso de extrema insegurança e imoralidade.
Faz- se mister, ainda, salientar a crescente violência como impulsionador do aumento de assassinatos de jovens entre 15 e 29 anos, principalmente do sexo masculino. De acordo com Zygmunt Baumam, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, politicas e econômicas é a característica da “modernidade liquida” vivida no seculo XXI. Diante de tal contexto, é necessário ainda citar que em 2017, 35.783 jovens entre 15 e 29 anos, foram assassinados por armas de fogo, e sendo de maior porcentagem jovens negros, levando a OMS a considerar uma taxa epidêmica de homicídios superiores a 10 homicídios, a cada 100 mil habitantes.
Infere-se portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem a construção de um mundo melhor. Dessa maneira urge, que o Tribunal de contas da União direcione capital que, por intermédio de Organizações sociais como Centros Regionais de Assistência Social (CRAS) e Organizações que visem a assistência de entrada para o mercado de trabalho como Cruz Vermelha, AssProm e outros, se unem em prol de propagação do Estatuto da Criança (ECA), através de Oficinas e treinamentos para preparação social e profissional do jovem, sendo medidas de desenvolvimento e ocupação evitando a ociosidade, integrada á apoio psicológico. Desse modo o Brasil poderá superar a crescente taxa de homicídios de adolescentes e jovens no país.