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O aumento de casos de ansiedade no Brasil

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(Por favor, se possível corrijam no modelo ENEM)

O existencialismo, criado no século XX, é uma corrente filosófica que tem como pilar a preocupação dos indivíduos sobre o futuro e as consequências de suas ações. Analogamente, no Brasil hodierno, tal princípio se reverbera sobre muitos cidadãos, que passam boa parte de seus dias apreensivos com a vida e cada vez mais ansiosos sobre possíveis falhas e frustrações em corresponder as expectativas das pessoas. Desse modo, esta realidade constitui um desafio a ser mediado baseado em dois entraves: as pressões sociais impostas pela sociedade e a utilização das redes sociais.

Primariamente, é válido ressaltar que a coerção social atua diretamente na conjuntura do impasse. Segundo a obra “No meio do caminho”, de Carlos Drummond – poeta brasileiro -, um indivíduo passa por vários obstáculos durante sua vida, o que dificulta a jornada. Sob essa ótica, a sociedade se comporta como essas obstruções no percurso, ao impor padrões sociais relacionados a trabalho, estética, relacionamento e estudos, o que faz com que os cidadãos fiquem complexados em se moldarem a esses postulados e, por não conseguirem, acabam por ter impactos mentais, como a ansiedade, levando-os ao isolamento social. Logo, é nítido sobre o quão influente a sociedade é em no que tange o comportamento das pessoas diante essas “regras” a serem seguidas.

Outrossim, nota-se que as redes sociais atuam como um fator agravante da problemática. Segundo o filósofo polonês Zygmunt Bauman, “As redes sociais são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha”. Ante esse viés, como uma forma de escape da realidade, as pessoas utilizam dessas mídias para obter êxtase imediato, porém acabam por se debruçar sobre conteúdos não só ofensivos, mas também uma grande idealização da vida e corpo perfeitos. Assim sendo, elas recorrem a várias fórmulas e site milagrosos com o intuito de se assemelhar à esses conteúdos. Portanto, é evidente que ações devem ser tomadas para desfigurar tal situação.

Urge, assim, que o Governo Federal e o Ministério da Saúde, em parceria, através de recursos públicos e iniciativas privadas, criem projetos, como palestras e serviços de psicologia, com o objetivo de promover o autoconhecimento e autoestima das pessoas contra os padrões sociais, sendo a primeira em áreas públicas e a segunda em escolas e empresas. Ademais, cabe as grandes mídias sociais, através de propagandas, elaborarem ações que visem a redução de ansiedade, tais como: O incentivo a atividades físicas e a alimentação saudável. Só assim será possível a atenuação da problemática e que preocupações excessivas sobre o futuro como o do existencialismo não ocorra novamente.

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2 Correções

  1. 1 PG – Muito interessante as referências trazidas na introdução. Porém acredito que em “…frustrações em corresponder as expectativas das pessoas” o período poderia ser reconstruído para melhor coesão, no sentido de “frustrações ao buscarem corresponder às expectativas…”

    2 PG – A construção dos períodos poderia ocorrer de maneira diferente, visao à coesão do texto. Além disso, a repetição de palavras, como “sociedade”, empobrece o texto. Por outro lado, a utilização de dados relacionados à ansiedade poderiam auxiliar na argumentação, isso porque o tema é sobre o AUMENTO dos casos, ou seja, sobre qual o fator impulsiona essa aumento (o que mudou na sociedade para q esse transtorno se tornasse mais comum).

    3PG – Acredito que o argumento sobre as redes sociais poderia ser utilizado de outra forma, já que a rapidez por elas proporcionadas e o imediatismo oferecido pelo mundo digital se comunica diretamente com os sintomas de ansiedade. Já em relação ao mundo idealizado e os corpos perfeitos (citados no parágrafo) são fatores não tão óbvios de relacionar à problemática, então seria mais coerente trabalhar esse argumento de maneira mais aprofundada.

    4PG – Interessante a conclusão – bem detalhada. Mas ainda assim, é preciso tomar cuidado em relação ao tema e os argumentos utilizados, já que essa relação deve ser a mais explícita possível.

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  2. Boa noite!

    O existencialismo, criado no século XX, é uma corrente filosófica que tem como pilar a preocupação dos indivíduos sobre o futuro e as consequências de suas ações. Analogamente, no Brasil hodierno, tal princípio se reverbera sobre muitos cidadãos, que passam boa parte de seus dias apreensivos com a vida e cada vez mais ansiosos sobre possíveis falhas e frustrações em corresponder as expectativas das pessoas. Desse modo, esta realidade constitui um desafio a ser mediado baseado em dois entraves: [1]as pressões sociais impostas pela sociedade e a utilização das redes sociais.

    [1]: Usa-se a crase. [..]às pressões[…]*
    Além disso, nada a negativar na sua introdução. Bom uso da norma culta e gostei do seu encaminhamento argumentativo.

    Primariamente, é válido ressaltar que a coerção social atua diretamente na conjuntura do impasse. Segundo a obra “No meio do caminho”, de Carlos Drummond – poeta brasileiro -, um indivíduo passa por vários obstáculos durante sua vida, o que dificulta a jornada. Sob essa ótica, a sociedade se comporta como essas obstruções no percurso, ao impor padrões sociais relacionados a trabalho, estética, relacionamento e estudos, o que faz com que os cidadãos fiquem complexados em se moldarem a esses postulados e, por não conseguirem, acabam por ter impactos mentais, como a ansiedade, levando-os ao isolamento social. Logo, é nítido sobre o quão influente a sociedade é em[1] no que tange o comportamento das pessoas diante[2] essas “regras” a serem seguidas.

    [1]: Não ficou muito coeso.
    [2]: Ficaria melhor se colocasse “dessa”.

    Outrossim, nota-se que as redes sociais atuam como um fator agravante da problemática. Segundo o filósofo polonês Zygmunt Bauman, “As redes sociais são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha”. Ante esse viés, como uma forma de escape da realidade, as pessoas utilizam dessas mídias para obter êxtase imediato, porém acabam por se debruçar[1] sobre conteúdos não só ofensivos, mas também uma grande idealização da vida e corpo perfeitos. Assim sendo, elas recorrem a várias fórmulas e site[2] milagrosos com o intuito de se assemelhar[3] à esses[4] conteúdos. Portanto, é evidente que ações devem ser tomadas para desfigurar tal situação.
    [1]: [..]debruçar-se[…]
    [2]: sites*
    [3]: […] assemelhar-se[…]*
    [4]: Nesse caso, não se usa a crase.

    Urge, assim, que o Governo Federal e o Ministério da Saúde, em parceria, através de recursos públicos e iniciativas privadas, criem projetos, como palestras e serviços de psicologia, com o objetivo de promover o autoconhecimento e autoestima das pessoas contra os padrões sociais, sendo a primeira em áreas públicas e a segunda em escolas e empresas. Ademais, cabe[1]as grandes mídias sociais, através de propagandas, elaborarem ações que visem a redução de ansiedade, tais como:[2] O incentivo a atividades físicas e a alimentação saudável. Só assim será possível a atenuação da problemática e que preocupações excessivas sobre o futuro como o do existencialismo não ocorra novamente.

    [1]: Use a crase.
    [2]: Depois de dois pontos, usa-se a letra minúscula.

    AGENTE: OK
    AÇÃO: OK
    MEIO/MODO: OK
    EFEITO: OK
    DETALHAMENTO: OK

    CONSIDERAÇÕES FINAIS:

    *Você escreve bem, mas notei muitos desvios gramaticais. Recomendo que vc estude: colocação pronominal, crase e pontuação – este último foram poucos desvios.
    *Você utiliza muito o preciosismo. Isso não é errado, mas prejudica a compreensão do seu texto, pois parece que há mais uma preocupação em deixar o texto bonito do que tratar do assunto. Tente usar menos o preciosismo.

    NOTA: 880
    C1: 120
    C2: 200
    C3: 200
    C4: 160
    C5: 200

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