O aumento da pressão sobre as mulheres causado pela pandemia.

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Em 2020, em virtude de um vírus identificado inicialmente na China, houve uma pandemia que modificou por inteiro contexto global. Nesse sentido, vale destacar a maior pressão sofrida pelas mulheres, um grupo já tão explorado em uma sociedade com raízes e persistências patriarcais. Desse modo, nota-se maiores dificuldades na conciliação casa-trabalho e a maior vulnerabilidade às agressões domésticas.

A princípio, evidencia-se uma maior cobrança acarretada pelas complicações da jornada dupla das mulheres. A participação feminina no mercado de trabalho modificou e vem modificando-se ao longo dos anos, mesmo em tal contexto muitas mulheres ainda têm que conciliar os afazeres domésticos com a carreira profissional. Nesse sentido, nota-se que a suspensão das aulas e a adoção do modelo home oficce de trabalho impulsionaram a sobrecarregação de uma considerável parte das mulheres. Dessa maneira, faz-se necessário medidas que mitiguem tal sofrimento causado a essa parcela da população.

Ademais, o contexto de isolamento social propiciou um aumento nos casos de agressões domésticas. Segundo o Ministério da Mulher, as denúncias de agressões aumentaram 40% no período de pandemia. Nesse viés, evidencia-se não só uma triste realidade brasileira -a persistência da violência contra a mulher-, como também a negligência da Lei Maria da Penha e da Constituição Federal. Sendo assim, urge à tomada de ações que combatam tal problemática.

Infere-se, portanto, a clareza das complicações advindas da pandemia do Covid-19 à população femina. Logo, o Ministério da Mulher, aliado ao Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho, deve promover a minimização de tais fatores e promover o bem-estar e segurança às mulheres. Tal ação deve ocorrer pela priorização do retorno da classe feminina ao trabalho presencial, bem como o retorno gradual das aulas para crianças de ensino infantil e fundamental -atendendo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde)-. Assim, será possível mitigar as problemáticas sofridas pelas mulheres no período de isolamento social.

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2 Correções

  1. Em geral uma boa redação, provavelmente pegaria uma nota de 700-840 (varia muito por corretor).
    Sua introdução demonstrou que você entende sobre o tema e também mostra ao leitor do que você vai falar e como vai falar, muito bom. Mas faltou repertório cultural no seu início. Corretores amam analogias, citações de pessoas famosas, comparações com filmes e afins.
    Desenvolvimento do texto bem trabalhado e coercitivo com a realidade.
    Conclusão bem pensada e argumentada, pautada em quais necessidades visam a diminuir essa premissa, muito bem! Apesar disso, alguns corretores evitariam de dar nota máxima pra competência 5 (solução) pois você não exemplificou COMO seria executado esse processo.

    Atribuições gerais: uso de vocabulários bem colocados, mas quando se usa um vocabulário menos comum no dia a dia, como “mitigar”, é preferível que só use ele uma vez na redação, caso contrário o corretor teria a perspectiva de vício da linguagem ou de alguém que tem vocabulários muito pobres.
    O uso de estatísticas e pesquisas como argumento é uma ótima ferramenta e sempre se torna nossa aliada pra dar mais credibilidade, mas tente ser mais complementar, o Ministério da Mulher não é mais apenas um órgão, se juntou a mais 2 órgãos e viraram apenas um que agem como 1 órgão, reconhecido como “Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos”.

    A nota que você receberia estaria muito bem posicionada na média brasileira, mas caso pense em ir ainda mais além, que nunca é de mais, procure por ter pelo menos 2-5 citações como ferramenta para início de texto para dar mais repertório cultural para a introdução e o que está por vir. Também é importante ficar mais por dentro da função de cada órgão público e quais mudanças teve com o nosso atual presidente.

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  2. sua redação ta muito boa, tem bons argumentos e dados para reforça-lo.
    seguiu bem o padrão pedido pelo enem e seu vocabulário é muito muito bom.
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    contudo toma cuidado na hora de citar os ministérios, muita coisa mudou com o governo atual, o minsterio da mulher agora é o da familia, da mulher e dos direito humanos. o do trabalho não existe mais, foi integrado ao ministerio da economia. sempre pesquisa isso ok?

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