O aumento da insegurança alimentar no Brasil.

Começar o mês com medo do dinheiro não ser suficientes para tudo é realidade no país. Em 2022, o salário mínimo nacional é de 1212 reais, mas somente a cesta básica custa mais da metade desse valor, sem incluir moradia, transporte e lazer. O brasileiro, hoje, não quer gastar mais do que o necessário devido a crise vivida nas últimas décadas. Diante disso, é imprescindível analisar o desemprego decorrente da inflação e o aumento de subempregos, para efetivar medidas eficazes a recuperação nacional.

A princípio, ainda hoje ardem as cicatrizes da crise financeira de 2008, decorrente da falência do banco americano Lehman Brothers, principalmente no Brasil que sem se recuperar dessa queda cai em outro cenário de crise em 2016, inflacionando os preços nacionais. Nesses cenários de crise, a tendência do consumidor é economizar, causando prejuízos ao principal setor da economia, o setor de serviços que representa 70% do PIB, gerando demissões, e, consequentemente, mais inflação. Esse ciclo vicioso se repete da mesma forma em 2020, no início da Pandemia quando a queda do consumo alavancou o desemprego no país.

Atualmente, 2022, a situação nacional voltou a se estabilizar com a recuperação das atividades do setor terciário. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – houve uma redução de 5 pontos dos níveis de desemprego comparado ao ano passado. Infelizmente, essas pessoas voltaram assumindo a condição de subempregos, e isso só resolve o problema no curto prazo, pois compromete o poder de compra duma parcela significativa da sociedade. Dessa forma, é imprescindível restaurar a expansão do comercio, visando a geração de mais empregos formais.

Destarte, é preciso medidas eficazes para frear a inflação atual e aumentar o poder aquisitivo da população. futuro. O Estado, por meio do ministério da economia, deve investir em pequenas e médias empresas nacionais para promover expansão e contratação de novos contingentes, por meio de incentivos fiscais, para assim impulsionar a economia nos próximos anos, recuperando pessoas da pobreza e promovendo aumento da qualidade de vida. E, pensando no futuro, investir em capacitação profissional, qualificando a mão de obra, educando uma população mais protagonista na capacidade de investir e melhorar sua condição de vida.