Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o acréscimo da depressão na juventude brasileira apresenta barreiras, nas quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da sociedade rejeitar a doença no cotidiano, quanto da deficiência de vitaminas. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para sociedade.
Consoante o sociólogo alemão Dahrendof no livro “a lei e a ordem”, a anomia é uma condição social onde as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. De maneira análoga, a anomia assemelha-se ao atual cenário brasileiro, à medida que parentes negam auxiliar a situação, comumente consideram como “drama de adolescente”,-além do jovem sofrer fatores internos de autoestima e autoaceitação no ambiente, quanto os externos. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura de forma urgente.
Outrossim, destaca-se a ausência de vitaminas como impulsionador do problema. De acordo com médico brasileiro Drauzio Varella, existem fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Seguindo essa linha de pensamento, a carência de neurotransmissores como serotonina e dopamina (hormônio do bem-estar e felicidade) ocasiona a depressão e consequentemente a dependência de drogas. Ademais, cabe ressaltar a genética como promotor do problema. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a doença psiquiátrica crônica contribui para perpetuação desse quadro deletério.
Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, a fim de mitigar o imbróglio, é imprescindível a Família contribuir afetivamente através de diálogos, potencializando o tratamento. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate da doença mental. Assim, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo da depressão na adolescência, e a coletividade alcançará a Utopia de More.
Jean Ferrante
Introdução: Muito bem elaborada, com uma ótima alusão, porém faltou enfase na problematização… Por que a depressão é um problema e afeta toda a sociedade ?
D1: Bom desenvolvimento, porém o repertório poderia ser utilizado de uma melhor forma e a argumentação poderia ser mais profunda e específica, ela se encontra muito vaga
D2: Como a sociedade contribuí para esse quadro, como se dá a falta de vitaminas ?
Conclusão: Ótima conclusão, só faltou um detalhamento das ações a serem realizadas
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Nota:860
jlmoro
Ao invés de escrever “na obra”, escreva “em a obra”; “na obra” da um sentido de localidade, como se estivesse se referindo a obra que acontece do lado da sua casa, empobrece o texto. Na conclusão, você fez uma citação direta sem uso de aspas, isso desconta muitos pontos e não utilizou crase em “a Utopia de Morte”.
Sua redação é muito bem argumentada, mas vejo que você tenta enriquecer ao máximo com palavras fora do usual; não faça disso seu foco. É mais interessante escrever com palavras mais comuns e conseguir construir sentenças complexas do que usar termos rebuscados e não conseguir trabalhar bem com os elementos da frase.
Sua conclusão foi bastante detalhada, foi possível entender perfeitamente a ideia que você queria passar. Ao meu ver, essa redação é digna de uma nota 820
Lidiaaa
Gostei bastante, a introduçã traz uma alusäo muito legal e correspondente ao tema, os paragrafos de desenvolvimento mostram bem o que o problema abordado causa e demonstra como isso se aplicat no sociedade realmente. Gostei da conclusão retornando ao tema inicial e apresentando todos os elemntos, os agentes, um detalhamento
.. muito bom