Em 2016, no Rio de Janeiro, aconteceu um estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos, ela diz ter sido dopada e estuprada por 33 homens. Em consonância com a realidade retratada em 2021, está a de muitas brasileiras que sofrem diariamente assédio sexual nos mais diversos ambientes. Assim, vale ressaltar que o machismo enraizado na sociedade e a falta de importância e punição das autoridades são fatores que devem ser combatidos.
Sob esse viés, é lícito postular o maschismo enraizado como impulsionador desse revés. Isto é, a desigualdade de gênero exposta, sempre favorecendo o gênero masculino em detrimento ao feminino, é um preconceito que ocorre por opiniões e atitudes do dia a dia, uma frase comumente dita que traz a posto isso é -“lugar de mulher é na cozinha”-. Aliás, tem-se um exemplo disso dentro do congresso brasileiro, quando na CPI da covid as mulheres do Senado foram interrompidas e tachadas de agressivas por seus colegas, em analogia com o mundo fora do congresso, mulheres são interrompidas todos os dias em ambientes de discussões, desavalidam o seu ponto de vista. Assim, pode-se ver, que as autoridades que eram pra ser espelho para a população, são os primeiros a praticar o machismo.
Ademais, vale também ressaltar a falta de importância dada pelas autoridades, como também a a ausência de punição e sua intrínseca relação com o assédio sexual. A exemplo disso, está a negligência governamental que acontece a partir do momento que a denúncia é acometida e não é dada a devida importância ao caso, não ocorre a punição e o agressor continua praticando assédio e deixando as vítimas em estado de vulnerabilidade. Consoante, Zygmunt Bauman, filósofo e sociólogo polonês diz “Não são crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas”. Porém, isso não acontece na prática quando falamos de políticas públicas no Brasil, geralmente crises geram mais crises. Dessa forma, ao passo que o Ministério da Justiça não cumpre a sua obrigação, o impasse voltado ao assédio sexual na sociedade brasileira se mantém em vigor, contrariando o pensamento de Bauman.
Fica claro, portanto, que a barreira do assédio só será quebrada quando houver uma reciclagem da cultura patriarcal somado a um maior rigor na execução das leis. Logo, cabe ao Ministério da Educação investir em palestras conscientizadoras nas escolas, esse trabalho é fundamental para a formação de cidadãos mais respeitosos. Como também, o Ministério da Justiça deve tratar com mais seriedade a lei n° 10.224/2001, e tratar com mais rapidez os crimes cometidos por abusadores, através de equipes preparadas para lidar com a situação, por meio de fiscalização rígida, assim, trazendo segurança para as mulheres brasileiras.
O assédio sexual na sociedade no século XXI
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Birogs
Eu achei a sua tese impecável! O texto está maravilhoso e muito bem argumentado.
Certas horas ao decorrer do texto senti que realmente estava muito complicado para entender onde queria chegar, como disse a Sandykarolline a respeito do segundo período.
Fora isso, achei sua posição quanto ao problema bem forte e marcante!
Suenia96
CABE DESTACAR A IMPORTANCIA DE COLOCAR A FONTE QUE VOCE TIROU AS INFORMACOES , TOME CUIDADO COM OS PERIODOS LONGOS ISTO PODE TORNAR SEU TEXTO TEDIOSO PARA O LEITOR , SEJA MAIS OBJETIVO . ALEM DISSO , CUIDADO NA CONSTRUCAO DE SUAS PROPOSTAS DE INTERVENÇAO MANTENHA OS CRITERIOS EXIGIDOS , MAS NO GERAL SEU TEXTO ESTA MUITO BOM , PERCEBO A FACILIDADE NA ARGUMENTAÇAO E O USO DOS REPERTORIOS EM RELAÇAO AO TEMA . PARABENS !!!!!!!!
sandykarolline
Em 2016, no Rio de Janeiro, aconteceu um estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos, ela diz ter sido dopada e estuprada por 33 homens. Em consonância com a realidade retratada em 2021, está a de muitas brasileiras que sofrem diariamente assédio sexual nos mais diversos ambientes. Assim, vale ressaltar que o machismo enraizado na sociedade e a falta de importância e punição das autoridades são fatores que devem ser combatidos.
— COLOQUE A FONTE DA REPORTAGEM. MUITO BOA A SUA TESE.
Sob esse viés, é lícito postular o maschismo enraizado como impulsionador desse revés. Isto é, a desigualdade de gênero exposta, sempre favorecendo o gênero masculino em detrimento ao feminino, é um preconceito que ocorre por opiniões e atitudes do dia a dia, uma frase comumente dita que traz a posto isso é -“lugar de mulher é na cozinha”-. Aliás, tem-se um exemplo disso dentro do congresso brasileiro, quando na CPI da covid as mulheres do Senado foram interrompidas e tachadas de agressivas por seus colegas, em analogia com o mundo fora do congresso, mulheres são interrompidas todos os dias em ambientes de discussões, desavalidam o seu ponto de vista. Assim, pode-se ver, que as autoridades que eram pra ser espelho para a população, são os primeiros a praticar o machismo.
— MUITO BOA A ARGUMENTAÇÃO, MAS PROCURE DIMINUIR SEUS PERÍODOS, ESTÃO MUITO EXTENSOS E ISSO DIFICULTA A COMPREENSÃO.
Ademais, vale também ressaltar a falta de importância dada pelas autoridades, como também a a ausência de punição e sua intrínseca relação com o assédio sexual. A exemplo disso, está a negligência governamental que acontece a partir do momento que a denúncia é acometida e não é dada a devida importância ao caso, não ocorre a punição e o agressor continua praticando assédio e deixando as vítimas em estado de vulnerabilidade. Consoante, Zygmunt Bauman, filósofo e sociólogo polonês diz “Não são crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas”. Porém, isso não acontece na prática quando falamos de políticas públicas no Brasil, geralmente crises geram mais crises. Dessa forma, ao passo que o Ministério da Justiça não cumpre a sua obrigação, o impasse voltado ao assédio sexual na sociedade brasileira se mantém em vigor, contrariando o pensamento de Bauman.
— MUITO BOA ARGUMENTAÇÃO. SÓ QUE VOCÊ USOU SEU ARGUMENTO COMO CONTRASTE DO QUE VOCÊ TÁ DEFENDENDO, MAS ELE NÃO É, PELO CONTRÁRIO, ELE RATIFICA O QUE VOCÊ FALA.
“Não são crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas” ” Porém [OUTRO CONECTIVO], isso não acontece na prática quando falamos de políticas públicas no Brasil, geralmente crises geram mais crises.” [ESTAMOS REAGINDO PERANTE AS CRISES SIM, MAS NÃO DA MANEIRA ADEQUADA, A FIM DE MELHORAR, MAS GERAR MAIS CRISES]
Fica claro, portanto, que a barreira do assédio só será quebrada quando houver uma reciclagem da cultura patriarcal somado a um maior rigor na execução das leis. Logo, cabe ao Ministério da Educação investir em palestras conscientizadoras nas escolas, esse trabalho é fundamental para a formação de cidadãos mais respeitosos. Como também, o Ministério da Justiça deve tratar com mais seriedade a lei n° 10.224/2001, e tratar com mais rapidez os crimes cometidos por abusadores, através de equipes preparadas para lidar com a situação, por meio de fiscalização rígida, assim, trazendo segurança para as mulheres brasileiras.
— VOCÊ COLOCOU DUAS PROPOSTAS E AS 2 ESTÃO INCOMPLETAS, SÓ POSSUEM 3 DOS 5 CRITÉRIOS.
Ao elaborar sua proposta, procure responder às seguintes perguntas:
1) O que é possível apresentar como proposta de intervenção para o problema?
2) Quem deve executá-la?
3) Como viabilizar essa proposta?
4) Qual efeito ela pode alcançar?
5) Que outra informação pode ser acrescentada para detalhar a proposta?