Iniciante

O acesso a Internet em questão no Brasil

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No início do século XXI, o mundo deparou-se com uma situação de caos, dada pelo surgimento da presente pandemia do Covid-19 que expôs, escancaradamente, diversos problemas sociais. No Brasil, a educação enfrenta um momento de reformulação, pois as aulas presenciais tornaram-se proibidas. Tendo em vista a desigualdade social no país, as autoridades apresentam-se confusas para definir um emergente formato educacional que, mesmo tendo a tecnologia como aliada, os problemas ressalvam sobre a parcela da população que não tem acesso a mesma.

Primeiramente, a pandemia do coronavírus mudou radicalmente a vida das pessoas, o isolamento social apresenta-se como um adversário para o acesso, não somente da escola, mas para qualquer instituição. Logo, esta mudança exige do governo grande responsabilidade e eficiência nas medidas a serem tomadas, o que no presente momento, infelizmente, não ocorre. Nas ações tomadas até então, busca-se dar continuidade ao ano letivo através do EaD (Ensino a Distância), onde exclui-se, segundo IBGE, quase 30% da população, visto que estes não têm acesso a Internet e, mesmo que a parcela seja pequena, todos têm o direito de receber o mesmo tratamento dos demais indivíduos, conforme rege a Constituição.

Ademais, entre 2012 e 2017, estima-se que 100 milhões de crianças tenham acessado a internet pela primeira vez, ou seja, mesmo que alcancem o acesso, acredita-se que enfrentarão dificuldades de manuseio na plataforma. Dessa forma, tudo indica que a educação por EaD não seja eficaz e adequada, além de excluir a população mais carente, o método não é benéfico aos estudantes que prosperam pelo futuro.

Portanto, recomenda-se que o governo e as entidades responsáveis pela educação brasileira, através de um decreto, suspenda o ano letivo de 2020 e todos os vestibulares, visto que os estudantes não tiveram o preparo adequado para tal ação. Assim, a população sem acesso a Internet não se sentirá excluída pelas autoridades e defende-se a igualdade dos direitos para todos.

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4 Correções

  1. Vi que seu texto é muito bom…é incrível como vc possui um arsenal de informações que permeiam o tema e sabe usá-los com destreza. Porém, tenho uns toques pra te dar…
    DICA: A palavra mesmo/mesma não se deve NUNCA ser usada com a função de pronome relativo… ao invés disso, se utilize destes: que, quem, o qual (a qual, os quais, as quais), onde (é restrito a lugar e equivalendo a em que) , quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas).

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  2. A sua introdução está muito boa mesmo, entretanto, tente não usar a palavra “o mesmo” ou “a mesma”, fica muito coloquial. No desenvolvimento 1, opite por usar o conectivo: em primeira análise ou nesse viés, fica mais culto. Sobre a citação deixe ela mais clara, se faça a pergunta: “que Constituição?”, para reforçar seu conhecimento de outras áreas. Desenvolvimento 2, não generalizar, no momento que você afirma que não é interessante tal situação, pode cometer gafes. Substitua por não é produtiva, ou não é eficiente na formação dos estudantes. Proposta de intervenção: deixe claro também os agentes da ação, que agentes São esses? no caso do texto, ter especificado o Ministério da Educação.
    Porém, sua argumentação esclarece de forma objetiva a problemática que especificou nas teses. A proposta deve ser um pouco mais elaborada no sentido de ser realizável, nada muito superficial.

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  3. Um embasamento teórico muito completo para cada um dos argumentos, com conjunções e uma proposta de intervenção sucinta, mas bem elaborada. Sempre dentro do tema, em todos os momentos ficou claro seu posicionamento além de manter por toda redação mecanismos muito bons para explicar o problema e convencer o leitor de que ele existe e é sério.

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  4. No início do século XXI, o mundo deparou-se com uma situação de caos, dada pelo surgimento da presente pandemia do Covid-19 que expôs, escancaradamente, diversos problemas sociais. No Brasil, a educação enfrenta um momento de reformulação, pois as aulas presenciais tornaram-se proibidas. Tendo em vista a desigualdade social no país, as autoridades apresentam-se confusas para definir um emergente formato educacional que, mesmo tendo a tecnologia como aliada, os problemas ressalvam sobre a parcela da população que não tem acesso a mesma.
    Primeiramente, a pandemia do coronavírus mudou radicalmente a vida das pessoas, o isolamento social apresenta-se como um adversário para o acesso, não somente da escola, mas para qualquer instituição. Logo, esta mudança exige do governo grande responsabilidade e eficiência nas medidas a serem tomadas, o que no presente momento, infelizmente, não ocorre. Nas ações tomadas até então, busca-se dar continuidade ao ano letivo através do EaD (Ensino a Distância), onde exclui-se, segundo IBGE, quase 30% da população, visto que estes não têm acesso a Internet e, mesmo que a parcela seja pequena, todos têm o direito de receber o mesmo tratamento dos demais indivíduos, conforme rege a Constituição.
    Ademais, entre 2012 e 2017, estima-se que 100 milhões de crianças tenham acessado a internet pela primeira vez, ou seja, mesmo que alcancem o acesso, acredita-se que enfrentarão dificuldades de manuseio na plataforma. Dessa forma, tudo indica que a educação por EaD não seja eficaz e adequada, além de excluir a população mais carente, o método não é benéfico aos estudantes que querem fazer uma faculdade, alem de ser desinteressante a forma de ensino proposto no EaD.
    Portanto, recomenda-se que o governo e as entidades responsáveis pela educação brasileira, através de um decreto, suspenda o ano letivo de 2020 e todos os vestibulares, visto que os estudantes não tiveram o preparo adequado para tal ação. Assim, a população sem acesso a Internet não se sentirá excluída pelas autoridades e defende-se a igualdade dos direitos para todos.

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