Desigualdade no acesso à arte em questão no Brasil durante o afastamento social

Segundo a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito à cultura e bem-estar social. No entanto, essas garantias não são constatadas, de fato, na realidade brasileira, pois, parcela da população é impedida de usufruí-las, devido à desigualdade no acesso artístico. Logo, cabe analisar as principais causas e consequências desse impasse.

A princípio, segundo Bertold Brecht, poeta alemão, “todas as artes contribuem para a maior de todas elas: a arte de viver”. Tal conjuntura está minimizada no país, pois, diversas pessoas não têm aparatos tecnológicos e\ou condições financeiras para custearem, por exemplo, um plano de Internet. Com efeito, é inaceitável que as garantias dessa parte da população sejam desrespeitadas e não postas realmente, na prática.

Outrossim, conforme a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) as doenças psíquicas crescem durante o afastamento social. Desse modo, se evidencia a relevância artística, pois, é uma forma de entreter os indivíduos isolados, culminando na redução dos problemas mentais. Nessa ótica, é incabível que os cidadãos não gozem desses benefícios, necessitando que medidas sejam tomadas para que a arte, conforme Brecht, alcance o seu principal objetivo – o viver.

Infere-se, portanto, que os prefeitos e governadores brasileiros devem, por meio dos investimentos governamentais, promover pesquisas em prol de identificar as áreas com menos acesso tecnológico, direcionando um auxílio monetário para os habitantes desses âmbitos e, assim disponibilizar gratuitamente cursos “onlines” que enfatizem a importância artística, por exemplo, para melhorar a saúde mental. Espera-se, com isso, que a população brasileira usufrua igualitariamente dos seus direitos constitucionais.