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O acesso a armas de fogo deve ser restringido?

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O ano de 2018 foi emblemático para a política brasileira. Quando opiniões opostamente diversas digladiavam entre si, encontrou-se em foco a posse e o porte de armas de fogo. O estopim para a ascensão desse questionamento nas discussões cotidianas foi o crescente índice de violência, decorrente do aumento da desigualdade social, não só nas capitais do mundo inteiro, mas especialmente nas brasileiras.

O porte de armas já era regulamentado por lei que exigia, além de apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa, também a comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio. A ideia então seria tornar mais flexível a posse de armas de fogo, fazendo com que mais pessoas tivessem acesso.

De um lado, temos as estatísticas criminais em ascensão, fazendo muitos alegarem, com razão, que o Estado não provê segurança pública adequada para a população, logo essa seria uma forma de autodefesa eficaz. Do outro temos criminosos armados que conseguiram suas armas justamente do tráfico e roubos de armas de pessoas licenciadas e funcionários responsáveis pela segurança pública.

Outro fator que deve ser lavado em conta é que a posse de arma de fogo conforme a lei, apenas diz respeito sobre aquela que ficaria em determinada residência até que fosse necessário seu uso, não versa sobre o porte dela em outros locais. No Brasil, de acordo com pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada) em 2019, a cada minuto três pessoas sofrem algum tipo de agressão doméstica. Os efeitos catastróficos causados se todos tivessem uma arma de fogo num local como esse são imensuráveis.

Levando em consideração todos esses fatores, faz-se necessário que o ciclo de violência seja interrompido, tanto do Estado sobre o Cidadão, quanto de indivíduo para indivíduo. É preciso que o Estado forneça, não somente segurança pública adequada, mas ainda condições de educação e econômicas para que possamos diminuir a desigualdade de nossa população, para que não se necessite recorrer a meios criminosos de sobrevivência e subsistência. Como exemplos temos programas de acessos a universidades como FIES e PROUNI, programas de apoio financeiro como o “Bolsa Família” e “Minha Casa, Minha Vida” e de desarmamento voluntário, oferecendo benefícios para quem se desfizer de suas armas.

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1 Correção

  1. Introdução: Boa
    1 Desenvolvimento: Não teve ligação com a sua primeira tese, pois ao invés de falar sobre “o crescente índice de violência” você apresentou uma ideia totalmente diferente que foi apenas explicar sobre o porte de armas.
    2 Desenvolvimento: Bom
    3 Desenvolvimento: Esse desenvolvimento deveria ser o primeiro, porque mostra como ideal central, o tipo de violência que poderia acontecer tendo uma arma guardada dentro de casa.
    Conclusão: Ótima
    Resumindo: Você deveria ter feito uma redação com apenas 2 parágrafos de desenvolvimento, porque a sua introdução tem somente 2 teses, encontrei também alguns erros de pontuação, mas tirando essas partes a sua redação está muito boa.

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