O aborto em questão no Brasil

Os abortos são praticados desde a Grécia antiga, quando as mulheres ingeriam venenos ou cavalgavam por muitas horas com o intuito de fazer um aborto espontâneo. Não distante dessa realidade, a mulher brasileira realiza aborto clandestino, colocando sua vida em risco e sendo alvo de críticas. Nesse viés, fica claro que além de ser uma questão de saúde pública, é uma questão de falta de empatia.

À priori, vale destacar que se trata da saúde de uma mulher que, se tivesse apoio e estrutura no seu país, não precisaria se sujeitar à procedimentos clandestinos de risco. No Brasil, segundo o artigo penal, o aborto só é permitido em casos de estupro, doença ou quando se trata anencefalia. Caso contrário, não é fornecido nenhum tipo de apoio do estado. E, além de não oferecer esse tipo de amparo, também não dispõe de aulas sobre educação sexual e métodos contraceptivos nas escolas, o que já seria um grande passo para diminuir o número de aborto por gravidez indesejada, no caso de meninas que nunca tiveram contato com esse tipo de assunto

Outrossim, é a falta de empatia por parte da sociedade que, antes de levar em consideração a saúde e a realidade de cada pessoa, dissemina ódio e julgamento. Na maioria das vezes, se trata de uma adolescente que não tem acesso às formas de prevenção, não tem a compreensão da família e muito menos do pai da criança. Sendo assim, é mais uma criança sem pais, já que, no Brasil, o aborto por parte de pais já foi legalizado faz tempo.

Em suma, cabe ao estado, por meio de um projeto de lei à ser aprovado na câmara dos deputados, a criação de uma lei que forneça o apoio nos diferentes casos de aborto. Ao ministério da educação, em parceria com o ministério da saúde, cabe a inclusão de aulas voltadas à educação sexual e métodos contraceptivos nas escolas. Feito isso, tem-se uma amenização do problema e um apoio do seu país, caso queira fazer.

PS: EU SEI QUE É UM ASSUNTO POLÊMICO E QUE DIVIDE OPINIÕES (respeito as diferentes opiniões). PORÉM, LEIAM VISANDO SOMENTE O LADO DA SAÚDE PÚBLICA, OK?