Nós não somos “mulheres na ciência”- somos cientistas

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       No filme estadunidense “Estrelas além do tempo”, é retratado a vida de três mulheres cientistas que, em virtude da misoginia e do preconceito racial, são esquecidas e discriminadas por seus colegas de trabalho, acarretando, inclusive, em uma desigualdade social. Dessa forma, faz-se necessário uma análise dos fatos expostos. 

    Assim como na obra cinematográfica abordada, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea, devido à conceitos preconceituosos perpetuados ao longo da história humana, há um estigma relacionado à mulheres no trabalho, onde em estudos mostram que mulheres do ramo da ciência tem muito menos probabilidade de trabalhar após a graduação do que seus colegas de trabalho do sexo masculino. No entanto, esse é apenas um cenário de toda a problemática que envolve as mulheres e os desafios na carreira feminina. Isso porque ainda é preciso lidar com o fato de não acreditar ser capaz de conseguir um cargo maior, um salário compatível ou ser reconhecida pelo o que faz. 

          Segundo a Helen Mets, líder feminina de uma empresa global baseada na ciência, escreveu no Linkedin, decorrente da frase machista na cerimônia de premiação, a seguinte frase: “Saúdo a celebração anual com emoções contraditórias. Embora devamos estar orgulhosos de nosso progresso e continuar a capacitar as mulheres ao nosso redor, nossa fascinação pela “feminilidade” de nossas atuais e futuras cientistas destaca como ainda temos um longo caminho a percorrer para acabar com a lacuna de gênero da ciência”.

      Em síntese, é preciso que mudanças sejam necessárias nas condições de trabalho e que a discriminação deve ser atenuada. Para a minimização dos problemas decorrentes, urge que o Ministério da Economia (ME) em conjunto com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nos veículos de comunicação que incentive as mulheres a trabalhar na área de mercado, e reprimem qualquer tipo de atitude machista. 

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2 Correções

  1. Erros da c1; vírgulas em lugares inoportunos, erro de concordância de gênero em : à mulheres e à conceitos , o correto seria à mulher ou às mulheres e aos conceitos , ser capaz de ( troque por conseguir), tira “pelo o que faz.” e “tipo’.
    c1: 100
    c2: 200
    c3: 120 ( faltou organização das ideias, alusões e coesão)
    c4; 180
    c5: 160
    nota; 760

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  2. Olá! Não sou da área, mas posso lhe pontuar alguns pontos:

    – Evite repetições de palavras com sinônimos.
    – Conclusão na métrica do ENEM é chata mesmo, tem que ter agente, forma, finalidade, público alvo, …. Creio que você atendeu parte dos requisitos.

    Seu texto está fluído, bem fundamentado e coeso. Deve valer acima dos 90% da nota.

    Parabéns pela iniciativa, continue praticando e não desista fácil dos seus sonhos. Há muita dificuldade ainda pela frente, rs

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