Mudanças na mobilidade urbana

Sob a égide do sociólogo Henri Lefebvre, o direito às cidades consiste na prerrogativa de se poder habitar,
utilizar e participar de espaços urbanos inclusivos, democráticos e sustentáveis. Ao comparar tal citação
em uma analogia contemporânea, constata-se que este estado de bem social ainda não foi adquirido
totalmente. A problematização vem em vários pontos que devem ser expostos. O automóvel próprio é
cada vez mais requisitado, tanto por sua visão de grandiosidade quanto pela precariedade dos transportes
públicos, fato que com o crescimento populacional, acarreta o tráfego exacerbado, e com ele
engarrafamentos, poluição atmosférica e sonora. A condução popular não sustenta o alto índice de
indivíduos dependentes dela, devido a má gestão do meio, com políticas de investimentos ineficazes.

É de extrema importância uma renovação da mobilidade urbana no que diz respeito a aspectos
sustentáveis. Tais que devem ser visíveis em um número maior de indivíduos utilizando transportes
coletivos, e com combustível alternativo. A mídia deve abordar o assunto, de forma a causar ações
reflexivas na sociedade como um todo, que consequentemente irá promover maiores cobranças aos
superiores da ala governamental. Tais necessitam investir na substituição da energia fóssil pela limpa,
através de amparos econômicos que incentivem proprietários de usinas a visarem energia renovável. É de
grande valor também, que o mistério da educação trabalhe desde o inicio do processo escolar um modo de
vida ecológico, para que assim, já com as melhorias dos meios públicos de locomoção, haja incentivo aos
indivíduos optarem por tais vias.

Como citado anteriormente, é de suma importância que a maior quantidade possível de pessoas escolham
veículos coletivos para agregarem ecologicamente. Contudo, o estado e as Secretarias dos Transportes
Metropolitanos devem dispor verbas para ampliar as linhas disponíveis, fiscalizar a qualidade de tais, e
evitar insatisfações populares. Outra forma benéfica, é que o mesmo agente reduza as tarifas para
empresas responsáveis por estes meios de locomoção, fazendo com que seja apresentada aos habitantes,
uma linha de valores cada vez mais acessível.

Levando em consideração os diversos aspectos ressaltados, constata-se que as mudanças na mobilidade
urbana são essenciais para uma sociedade bem estruturada. Com todas estas questões moldadas, é
imprescindível a organização territorial do fluxo urbano, a melhoria no ambientalismo, a diminuição de
acidentes de trânsito, além do estresse cotidiano. Assim, o Estado em consonância com a gestão
administrativa de transportes públicos devem estipular acordos dos quais optem pelo sentido de dignidade
e não lucratividade e com campanhas que incentivem o transporte coletivo qualitativo para toda a
população.

---