Movimento antivacina e ressurgimento de doenças erradicadas no Brasil.

Dentro de uma epidemia, em 1904, no Rio de Janeiro, aconteceu a conhecida “Revolta da vacina”, na qual após a obrigatoriedade da vacinação ser decretada, sem receber as informações necessárias, a população se mostrou contrária à tal ato. Nos dias atuais, não diferenciando tanto de tal realidade, o movimento antivacina tem ganhado força, sendo então apontado como o principal responsável pelo ressurgimento de doenças erradicadas.

Primeiramente, vale salientar que o Brasil é conhecido internacionalmente por seu programa de imunização. Entretanto, é visto no país uma grande circulação de informações falsas a respeito da vacinação, como a mesma sendo apontada como culpada por doenças como o autismo. Dessa forma, cria-se na população uma crença errônea frente à mesma, fazendo com que o índice de brasileiros vacinados diminua cada vez mais.

Ademais, segundo a Organização Mundial da Saúde, “a hesitação em se vacinar é uma das dez maiores ameaças globais à saúde”. Logo, ao optar pela não vacinação, embasando-se em fake news, a população colabora para que doenças outrora erradicadas, como o sarampo, voltem a ser potenciais riscos à vida humana, fazendo com que anos de pesquisas da comunidade científica sejam descreditados.

Portanto, medidas são necessárias para remediar o impasse. O filósofo Willian James acreditava que o ser humano pode mudar sua vida alterando sua atitude mental. Assim sendo, o Ministério da Saúde deverá criar propagandas publicitárias a serem disseminadas em veículos midiáticos. Nelas deverão conter todas as informações necessárias para desmistificar inverdades a respeito da vacinação, explicitando a importância de tal ato. Para que assim, o Brasil tenha cidadãos majoritariamente conscientes.