Movimento antivacina

A obra “Utopia” do escritor inglês Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, ausente de conflitos e discordâncias. Todavia, o movimento antivacina em questão no Brasil, impossibilita a concretização dos planos de More. Nesse sentido, a desconfiança na ciência se deve não somente pela falta de informações, geradas pelas recorrentes fake news, como também pela crença teológica contra a vacinação. Sendo assim, tais fatos devem ser discorridos para que este quadro não continue a perdurar.
Em primeira análise, deve-se ressaltar a desinformação como impulsionadora do problema. A exemplo disso, temos a Revolta da Vacina, que ocorreu no Rio de Janeiro no início do século XX, onde as pessoas se recusavam a vacinar por não possuírem informações suficientes sobre o assunto. Analogamente, com a pandemia do coronavírus, o número de negacionistas cresceu exponencialmente, e isso se deve ao espalhamento de notícias e artigos propositalmente fraudados, com o intuito de levar a população a desacreditar na ciência. Dessa forma, faz-se imperiosa, o cuidado com notícias falsas.
Ademais, o fato das pessoas se recusarem a imunização de diversas doenças se refere também à questões religiosas. Há pessoas que acreditam que introduzir substâncias desenvolvidas por cientistas no corpo, é algo considerado “anticristão”, haja vista, que para essa parcela da população, a cura e a imunização vem somente Deus. Com isso, nesses casos, é importante salientar-se sobre o livre-arbítrio que elas têm de escolher tomar ou não as doses da vacina, mesmo que futuramente isso possa prejudicá-la. Dessa forma, a recusa da vacina sob o viés de ser relacionado às religiões deve ser levado em conta.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Diante disso, cabe ao Governo Federal juntamente com o Ministério da Saúde, promover campanhas sobre a importância da vacinação onde será explícito o poder que elas têm de salvar vidas. Tais campanhas devem se postadas nas redes sociais, visto que é uma ótima ferramenta de influência se usada corretamente. Espera-se com esta medida, que as pessoas tomem consciência sobre as consequências da não vacinação e que assim o povo brasileiro possa chegar cada vez mais perto dessa tal “sociedade” descrita por More.