Moradores de rua no Brasil, uma questão social.

A Constituição brasileira de 1988, Carta Magna do País, garante a todos o direito ao acesso à moradia. Contudo, a realidade é que a população em situação de rua no Brasil vem se intensificando nos últimos anos, por isso torna-se indispensável o debate visando o controle da situação.

Em primeiro lugar é necessário entender quais as  condições que levam ao aumento dos moradores de rua nas cidades brasileiras. Segundo o importante filósofo Émile Durkheim, o indivíduo só pode agir para mudar sua realidade através da educação, isto é, quando ele entende o contexto e origens em que está inserido. E de acordo com o IBGE, 80% dos “sem-teto” nunca tiveram acesso à escolaridade completa e de tal modo, conforme o filósofo, não têm capacidade de mudar suas vidas sem ação externa.

Ademais, a mesma pesquisa afirma que esse grupo em situação de risco é majoritariamente formado por desempregados, dependentes químicos ou aqueles sem redes de apoio familiar presente. Consequentemente, a vida nas ruas é marcada pela violência advinda de tais circunstâncias. Juntamente com a falta de estrutura, ocasionando em situações extremas de fome, frio e higiene precária.

Em vista dos fatos apresentados, conclui-se que a situação de rua no Brasil é um problema social. E portanto deve ser controlado pelo Estado, este que deve prover e incentivar o acesso à educação à àqueles que não concluíram o ensino básico. Assim como gerar oportunidades de emprego e centros de apoio aos necessitados. Isto por meio de campanhas que reforcem a importância do conhecimento e da criação de estruturas de apoio aos marginalizados. De tal modo desenvolvendo cidadãos capazes de transformar sua realidade.