O conto “O Mendigo Sexta- Feira Jogando No Mundial”, do escritor moçambicano Mia Couto, narra o drama de Sexta-Feira, um morador de rua que, ao assistir um jogo de futebol percebe que o mundo inteiro se aflinge quando um jogador se machuca, ao passo que suas dores e agruras passam despercebidas e são invisíveis. De forma semelhante, no Brasil hodierno, essa é a realidade de milhares de pessoas em condicão de rua, que são abandonadas à própria sorte, sem apoio algum, tanto pela falta de assistência do Estado, que não garante os direitos básicos a essa população, quanto pelo descaso da sociedade, habituada a tal situação .Esse cenário caótico atravanca o desenvolvimento socioeconômico da nação.
Segundo a Constituição Federal, todo cidadão tem direito ao bem-estar social.Entretanto, essa garantia é vilipendiada, visto que a população em situação de rua possui uma série de necessidades que não são atendidas, como alimentação, moradia e proteção, dessa forma, são expostas a uma série de perigos, como doenças, sobretudo em épocas de epidemias, ou mesmo à ação de criminosos. Assim, o Estado, que deveria proteger a população mais vulnerável, desvia-através de atos ilícitos-a verba pública para a satisfação de necessidades pessoais, enquanto milhares moradores de rua sofrem e morrem diariamente.
Ademais, desde o Iluminismo, sabe-se que a sociedade só progride quando há empatia entre os indivíduos.Contudo, esse sentimento não é percebido, já que grande parte das pessoas trata a população de rua com desprezo ou indiferença, e acha que essa é uma situação natural, ao invés de conversar ou tentar ajudar esses individuos, que estão nesse estado não por vontade própria, mas por uma serie de obstáculos em sua vida, como alcoolismo ou falta de emprego.Dessa forma, esse pensamento errôneo se perpetua e agrava a já critica situação dessa população.
Destarte, é necessário que o Estado atenda às necessidades básicas da população em situação de rua, como moradia e emprego, através da Secretaria Nacional de Habitação (SNH), em conjunto com o Ministério do Trabalho, que devem realizar, respectivamente, projetos sociais com a doação de casas e acordos com as empresas para a contratação dessas pessoas em situação de vulnerabilidade.Cabe ainda a essa instituição de poder mostrar à população que os indivíduos de rua não são invisíveis, por meio de propagandas veiculadas na mídia, desse modo será possível alcançar uma sociedade distinta da descrita por Sexta-Feira.
MORADORES DE RUA NO BRASIL
Compartilhar
Daniel Barbosa
MORADORES DE RUA NO BRASIL
INTRODUÇÃO:
“…se aflinge quando um jogador se machuca, …”
* A palavra aflinge está errada. Aflige é a forma conjugada do verbo afligir na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo ou na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo ou negativo. Afligir significa o ato de causar aflição, ou seja, inquietar, atormentar, apoquentar.
“…milhares de pessoas em condicão de rua, …”
*condição
“…ao bem-estar social.Entretanto, …”
*social. Entretanto
… os indivíduos.Contudo, …
* os indivíduos. Contudo
“…ajudar esses individuos, …
* indivíduos
“… de emprego.Dessa forma, …”
…de vulnerabilidade.Cabe ainda …
* vulnerabilidade. Cabe
Seu texto ficou excelente com uma ótima intervenção. Houve alguns erros de vírgulas entre outros de digitação.
Parábéns!
C1 = 160
C2 = 180
C3 = 180
C4 = 160
C5 = 200 ———> NOTA: 880
layllagrasi
NOTA: 910, texto bem aplicado, com apresentação de repertório sociocultural produtivo, com os cinco elementos da Proposta de Intervenção estruturados. Houve alguns erros de vírgula, e também vale ressaltar o uso de mais conectivos para deixar o texto mais claro e rico. Espero ter ajudado!
C. 1: 180
C. 2: 170
C. 3: 180
C. 4: 180
C. 5: 200