Modelo ENEM: A falta de empatia nas relações sociais no Brasil

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No século XX, a humanidade presenciou as duas grandes guerras mundiais, fortemente marcadas pela intolerância perante questões culturais, raciais, étnicas e religiosas. Nesse contexto, a falta de consideração com os povos submetidos à essas hostilidades, e à parcela que sofreu as consequências desses conflitos, evidencia a ausência de empatia na vida em sociedade. De maneira análoga a isso, o individualismo mostra-se prejudicial para as relações sociais, visto que, infelizmente, contribui para a banalização do sofrimento.

Em primeira análise, é importante destacar o isolamento afetivo existente na contemporaneidade. Na obra “Modernidade Líquida”, o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, define as relações sociais como frágeis, devido a velocidade em que começam e terminam. Sob essa perspectiva, pode-se concluir que o imediatismo transforma o meio, fazendo-o desfavorável para se estabelecer vínculos, o que dificulta o desenvolvimento do sentimento de se colocar no lugar de seus semelhantes. Desse modo, o superficialismo dos relacionamentos colabora para torná-los efêmeros e instáveis.

Ademais, é inegável a banalização ante o padecimento tratando-se do corpo social como um todo. A quarentena decorrente à pandemia causada pelo Coronavírus, iniciada em 2020, apresenta-se como um exemplo disso, no qual parte da população não adotou, e ainda não adota, procedimentos de segurança, apesar do aumento progressivo no número de contaminados e de óbitos. Diante disso, é notório a centralização dos indivíduos em suas próprias particularidades, não havendo interesse em aspectos coletivos até o momento que os englobe. Logo, depreende-se que o pensamento singular gera um ambiente propício à ocorrência de diversas formas de violência, em consequência do constume relacionado às tragédias inseridas no cotidiano.

Infere-se, portanto, a necessidade de adotar medidas para garantir o bem-estar da sociedade. Para isso, é imprescindível que Governo Federal, atrelado ao Ministério da Educação e ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, introduzam projetos de voluntariado nas comunidades e os incentivem através de campanhas, a fim de auxiliar no desenvolvimento do senso de empatia e preocupação com o próximo e, assim, melhorar o convívio social e preservar o direito à segurança. Como afirmou Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo.

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2 Correções

  1. Introdução:Uso de referencias Históricas,Falta de colocar duas teses para explicar desenvolvimento,uso ótimo das regras gramaticais
    Desenvolvimento:Uso de frases de livro de sábio,conclusão bem esclarecida,uso de conectivos excelentes ,uso de acontecimentos atuais como Covid19
    Conclusão: Uso de solução bem esclarecida,falta o resumo do texto
    Nota:8(vai de 1 a 10)

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  2. Achei quase perfeita a redação. Só acho que faltou o meio onde essas campanhas seriam postas: mídias sociais, TV, escolas, igrejas etc,
    Mas fora isso, achei tudo muito bem colocado: as referências se relacionam bem com o assunto e a relação de causa-consequência foi muito bem desenvolvida e aprofundada

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