Mobilidade urbana sustentável

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O trânsito se tornou u dos maiores empecilhos da população nos últimos anos. O acúmulo de veículos causa estresse, prejuízos, acidentes e poluição, que tende a piorar nos próximos anos caso não sejam adotadas políticas eficientes. A má qualidade do transporte público e o incentivo ao consumo fazem a população optar pelo transporte individual. De acordo com o Observatório das Metrópoles, a frota de veículos nas metrópoles brasileiras dobrou nos últimos dez anos, com crescimento médio de 77%.

O problema agravou-se nas últimas décadas graças à concentração de pessoas nas cidades, à falta de planejamento urbano, aos incentivos à indústria automotora e ao maior poder de consumo das famílias. Para especialistas, três fatores contribuíram para o crescimento da frota de veículos no país: o aumento da renda da população, as reduções fiscais do Governo Federal para as montadoras e as facilidades de crédito para a compra de carros. Como resultado, na maior cidade do país, São Paulo, o paulistano leva mais tempo indo do trabalho para casa do que numa viagem para outra cidade. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope, 77% dos paulistanos classifica o trânsito como “ruim” (55%) ou “péssimo” (22%). A pesquisa aponta ainda que o tempo médio gasto para os deslocamentos diários é de 2 horas e 49 minutos.

Uma opção sustentável para diminuir o uso de veículos é a bicicleta, um esporte sem poluentes e que ajuda na saúde de quem pratica, porém a falta de respeito de outros motoristas com os ciclistas gera um desconforto e perigo constante, pois as maiorias invadem faixas exclusiva de ciclistas ou passam muitos próximos a eles o que pode levar á um desequilíbrio ou acidente fatal. Isso ocasiona que muitos preferem não optar pelo ciclismo com receio que isso venha a ocorrer.

Dessa forma, cabe ao Governo Federal implantar obras para tornar a mobilidade urbana eficiente, isso exige uma mudança profunda de mentalidade e paradigmas, como forma de tornar as cidades mais acessíveis, inclusivas, respeitosas e acolhedoras. As ruas, por exemplo, devem ser multimodais, espaços de convivência e encontro, a fim de favorecer o caminhar, o uso de bicicletas, ônibus e patinetes e dar opções de deslocamento à população, sem predomínio do automóvel e da velocidade. Há vários modelos de calçadas a serem adotados, tendo em vista que a mesma rua atravessa vários bairros e apresenta diversos contextos, como também incentivar a educação no trânsito, para evitar conflitos. Sendo assim, todos conseguiriam conviver no trânsito sem dor de cabeça e com menos perigos.

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2 Correções

  1. Não encontrei um repertório, nem argumento e nem tese no seu primeiro parágrafo.
    No D1, também observei que faltou o tópico frasal e não consegui identificar o argumento.
    Sua proposta de intervenção ficou vaga, pq não possui um agente, um meio, e uma finalidade.
    Também quero ressaltar que se for na modalidade enem é melhor que possua 4 parágrafos.

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  2. Olá, vestibulanda Karla!
    Introdução: Percebe-se na introdução ausência de uma forma de demonstrar e contextualizar o problema. A tese está bem explícita, porém, logo após, você introduziu um dado estatístico que ficou deslocado. Geralmente, recorre-se ao uso desses dados nos parágrafos de desenvolvimento, portanto, da maneira que foram utilizados, cria-se uma quebra na coesão e na linearidade do texto.
    Desenvolvimento: Inicialmente, atente para a falta de conectivos entre os parágrafos, o que gera, dessa forma, uma desconexão entre as partes que deveriam ser interligadas. Além do mais, você mais discorre sobre o assunto-problema em si do que demonstra os problemas e seus consequentes impactos na mobilidade urbana. Outrossim, caberia usar, no 2º parágrafo, outra estratégia argumentativa, como argumento de autoridade, alusão a filmes/séries etc. Para finalizar, sugiro que estude o uso de tópicos frasais e fechamento nos parágrafos de desenvolvimento, tais fatores auxiliam na coesão/articulação da dissertação.
    Conclusão: Nessa área faz-se a análise de 5 fatores importantes que influenciam diretamente na nota, são eles: Agente (quem vai fazer) – Ação (o que vai ser feito) – Modo (como vai ser feito) – Finalidade (para que vai ser feito) – Detalhamento (pormenores de algum desses 5 fatores). Sendo assim, na sua conclusão, nota-se a carência de melhores explicações do Modo, posto que argumenta-se sobre a mudança na postural social (quais mudanças?).

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