Mobilidade Urbana Sustentável

A partir do século XX se deu a construção dos moldes que ligam o Brasil. A longo prazo, a falta de planejamento do modelo viário na ligação dos estados brasileiros e em sua urbanização se tornou insustentável para mobilidade urbana. Planejamento esse que perpassa por legislação mais abrangente com relação ao meio ambiente e reeducação da população em suas redes de deslocamentos.

Roberto Lobato Corrêa (1989), definiu o espaço urbano como um espaço fragmentado e articulado; também sendo reflexo e condicionante social. Nesse ínterim, priorizar uma rede de transportes públicos e ativos ( bicicletas e caminhar ), se torna fundamental, pois reduz congestionamentos, emissão de poluentes e automaticamente melhora a qualidade de vida das pessoas.

Outrossim, trata-se do acesso as oportunidades de empregos, concentradas nas áreas centrais da maioria das cidades brasileiras. Logo, o tempo gasto por quem depende dessas oportunidades dentro de um ônibus, por exemplo, poderia ser aproveitado em família, lazer ou trabalho. Com isso, a descentralização dos setores produtivos é uma medida que deve ser tomada urgente.

Diante do exposto, é dever de Governo e sociedade se unir em prol da melhoria da mobilidade urbana sustentável. Para tal, cabe ao Ministério do Planejamento juntamente com Ministério do Meio Ambiente traçar diretrizes voltadas para melhoria e ampliação do transporte público, além da geração de emprego fora dos grandes centros, reduzindo dessa forma a emissão de poluente e o tempo de deslocamento da população; também é dever da sociedade através da mídias sociais, televisivas e de rádio, orientar a população a priorizar os transportes coletivos e ativos, contribuindo assim com o tema.