Mobilidade Urbana: o ir e vir em questão na sociedade brasileira

                    Segundo Santos Dumont, inventor mineiro, o qual foi o primeiro a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina, afirma que as formas de locomoção através dos transportes são de suma importância à humanidade. No entanto, a circulação urbana é um problema aos indivíduos que precisam se veicular por via dos transportes públicos. Dessa forma, a circulação urbana: o ir e vir em questão na sociedade brasileira é uma problemática que é causada, principalmente, pela deficiência governamental nos  transportes urbanos, como também  os males que a poluição traz  ao meio ambiente devido à quantidade excedida de veículos nas ruas das cidades.

                    Em primeiro lugar, é indispensável ressaltar que a deficiência do Governo na questão dos transportes urbanos apresenta insegurança e dificuldades como altos preços nas tarifas, além de não ter um programa ciente de locomobilidade à classe menos favorecida, tal qual  as que precisa deslocar-se ao trabalho ou realizar suas necessidades diárias. Pois, de acordo com uma pesquisa publicada no portal G1, o Ministério das Cidades comprova que abaixo de 6% das cidades brasilianas têm plano de trafegar urbano. Não obstante, a lei 12.587, aprovada em 2012, determinou que os municípios com mais de 20 mil habitantes devem aderir ao plano de transitar. No entanto, na prática, esse plano não é vigorado porque  o   Governo não pede com urgência que as prefeituras tenham o seu   plano de flexibilidade concluído. Dessa maneira, isso é feito de modo vagaroso pelo Governo Federal e o  Poder Executivo dos municípios responsáveis pela população  ao desconhecerem a importância deste  programa de mobilidade, para que suas cidades sejam inseridas o quanto mais rápido possível, porque isso precisa  mudar.

                    Em segundo plano, urge apontar que as  moléstias que a poluição origina  ao meio ambiente devido à quantidade excedida de veículos nas ruas ocasiona muitas mortes. Sob esta perspectiva, conforme a Revista Exame publicou em uma de suas matérias em 2014, a poluição do ar mata 7 milhões de pessoas por ano, diz Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda mais,   uma em cada oito mortes no mundo estão relacionadas com a exposição a ambientes poluídos. Vale lembrar também,  que  mais de sete milhões de pessoas morrem por ano no mundo por motivo da poluição ambiental, seja dentro ou fora de casa, o que transforma a contaminação do ar no principal risco do meio ambiente quanto a  saúde. Dessa maneira, nota-se que a poluição causa tantas mortes e doenças como: acidentes vasculares cerebrais,  cardíacas, pulmonares e respiratórias, dentre outras enfermidades, devido à inalação dos gases poluídos, por efeito de tantos automóveis nas ruas das cidades e isso tem que ser resolvido com destino a mudar esse quadro de mortalidade no meio da sociedade.

                    Logo, para combater a mobilidade urbana: o ir e vir em questão na sociedade brasileira, medidas são necessárias. Portanto, o Ministério das Cidades (MCidades), deve continuar investir no Programa Mobilidade e Trânsito no sentido de dar segurança  e conforto ao meio de se locomover de forma adequada à população que precisa dos transportes urbanos, por meio, de redução de tarifas nos preços de transportar-se,  com os recursos do Orçamento Geral da União (OGU), com o intuito de amenizar essa problemática. Ademais, o Poder Executivo junto ao Poder Legislativo deverão investir com dinheiro dos recursos governamentais  e ordenar que os responsáveis pelas cidades a conscientizar a população por meio de propagandas midiáticas  como televisão,  jornais e internet , para que eles fiquem sabendo que tem seu direto de transporte  urbano. Afinal, será admissível reduzir as mortes e doenças causadas por causa da poluição. Assim, terão seus benefícios garantidos quanto ao programa de movimento e lembrarem que foi no Brasil, que surgiu o primeiro  artífice a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina.