Mobilidade urbana no Brasil

A partir da década de 1930, com o processo de industrialização nacional, as cidades passaram a crescer pela chegada de contingentes populacionais advindos do campo. Entretanto, a falta de planejamento da expansão urbana faz com que, na contemporaneidade, a mobilidade seja dificultada pelo trânsito e pela baixa eficiência do transporte público.

Primeiramente, é destacável que o trânsito nas grandes cidades, em especial nas capitais e regiões metropolitanas, é uma das características do caos urbano. No documentário Luto em Luta, as filas de congestionamento, os acidentes automobilísticos e os efeitos desse cenário na população são o retrato da insegurança no trânsito. Nesse contexto, as massas populacionais são afetadas tendo suas horas de lazer ou de sono abreviadas.

Além disso, é possível observar que os baixos investimentos estatais em obras de infraestrutura de circulação, assim como no sistema de transporte público, é um fator que dificulta a mobilidade urbana. Nesse cenário, a priorização pelo modal rodoviário, herança histórica do período JK, associado à precarização dos ônibus acaba por aumentar em volume a quantidades de veículos nas ruas e, consequentemente, dificultar a circulação.

Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para minimizar os efeitos dessa problemática. Assim, cabe à Secretária Nacional do Trânsito, por meio de aporte financeiro, investir no transporte público coletivo, aumentando a frota de ônibus e, por conseguinte diminuindo os congestionamentos. Também, é necessário que o Ministério da Infraestrutura, por meio de planejamento urbano, crie e termine obras de infraestrutura que possibilitam melhorar tráfego de veículos, possibilitando melhorar a afluência desses. Dessa forma, será possível que a mobilidade urbana deixe de ser um fator que causa prejuízos para a população brasileira.