MOBILIDADE URBANA NO BRASIL

Conduções superlotadas, com condições precárias e tarifas que não fazem jus ao serviço prestado. Essa é a realidade de quem utiliza o transporte público em todo o país. Problemática essa que dificulta a mobilidade da população de baixa renda, e mais quer isso, desiguala o direito do livre acesso. Por isso, medidas que visem pôr um fim no problema precisam ser implementadas.

Em primeiro lugar, a questão do transporte público no Brasil é um impasse a partir da logística pensada para o sistema, como as já citadas; ônibus e metrôs lotados, parando, e valores de utilização absurdos. São fatores que dificultam o acesso das pessoas no espaço urbano. Por consequência, isso faz com que a mobilidade urbana se desenvolva de forma desigual, a medida em que as pessoas que tem condições buscam os transportes mais rápidos e mais sofisticados, e outras utilizem o transporte público sem as mesmas condições.

Além disso, tratando se da questão da busca por alternativa, que geralmente é o transporte particular, esse é um dos fatores que impedem que esse problema seja resolvido. Por exemplo, de acordo com a Fundação Getúlio Vagas – FGV, a frota de automóveis particulares cresceu 400% em 2016. Ou seja, quando as pessoas utilizam um automóvel para se locomover até ao seu trabalho, ou para outras atividades, é desproporcional, ao pensar que aquele carro está ocupando mais espaço e levando menos pessoas.

Portanto, compete ao Ministério da Infraestrutura, elaborar um projeto para que as cidades desenvolvam e amplie os seus sistemas de transporte, por exemplo, aumentando as linhas dos metrôs, criando mais alternativas para o transporte como como a inclusão do VLT – Veiculo leve sobre os trilhos e, acima de tudo, incentivando para que mais pessoas utilizem esse transporte. Essa ação deve ser feita por meio de projeto de lei, uma vez que isso fará com que as pessoas trafeguem melhor pelo espaço urbano, com o objetivo de trazer mais qualidade de vida para população.