Mobilidade Urbana Em Questão

Basta ligar a televisão pela manhã e ouvir que o congestionamento em São Paulo acentuar-se-á de uma forma ou de outra, aliás, a megalópole brasileira é só um exemplo das grandes cidades que sofrem desse problema. Em determinados omentos as filas de automóveis podem alcançar quilômetros de extensão, tornando a transitividade impraticável. Mas a que exatamente se deve isso? E o que contribui para a situação?

Inicialmente, é necessário analisar o contexto histórico: a falta de planejamento das cidades e a formação de periferias ao longo do tempo. Ocorre que, no início das formações urbanas, não havia um modelo a seguir e a infraestrutura, em geral, não era levada em consideração na construção de moradias, por exemplo. Logo, o contingente populacional impactou diretamente esse fator. É citável o exemplo de São Paulo, que foi destino de muitos imigrantes e emigrantes. Essas pessoas eram empurradas para as ”bordas” da cidade onde desenvolveram suas casas. Em consequência de tudo isso, ao dar início à construção rodoviária, depara-se com uma grande aglutinação urbana, que continua a crescer.

Ademais, é mister ressaltar a política rodoviária brasileira, que se deve exatamente a construção de apenas rodovias em contraste com outros meio, como as ferrovias. No governo de JK, por exemplo, no plano ”50 anos em 5”, foi dado destaque a construção de auto-estradas, o que contribuiu para tornar o brasil historicamente veicular. É possível ver o resultado na super lotação das poucas linhas de metrô em São Paulo.

Por conseguinte, através do já abordado, é notória a necessidade da construção de outros meios de locomoção pelo governo federal, como ferrovias, e também meios alternativos, como as ciclovias, que além de serem práticas, contribuem para o meio ambiente.