A popularização automotiva brasileira, em 1950, permitiu ao indivíduo ter autonomia de deslocamento e, nesse contexto revolucionário, carros e motocicletas tornaram-se um ideal de consumo e sinônimo de poder aquisitivo. Entretanto, na hodiernidade, o aumento expressivo de automóveis oriundo do crescimento desordenado citadino não foi acompanhado por melhorias infraestuturais. Dessa forma, a mobilidade urbana efetiva é utópica e gera desarmonia social. Assim, convém analisar a ineficiência do transporte público e a inexistência de adaptações nas rodovias para implementação de alternativas sustentáveis.
Em primeira análise, o transporte público brasileiro não comporta a demanda populacional, pois é dispendioso, inseguro e lento. Sob essa perspectiva, as mobilizações sociais ocorridas em 2013 no Brasil, denominadas “Jornadas de Julho” , reivindicaram o alto custo do transporte, o que evidencia a ineficácia e a inexistência do seu funcionamento pleno e integrativo. Sob esse viés, diante do estresse diário para locomover-se, os cidadãos possuem a necessidade de adquirir um automóvel particular para obter independência. Consequentemente, haverá um inchaço veicular e as estradas nunca serão largas o suficiente para abranger todos.
Ademais, apenas a partir de 2012, com a promulgação da “Lei da Mobilidade Urbana”, que medidas são formuladas para combater a problemática. Desse modo, o comprometimento com o desenvolvimento sustentável corrobora a adoção de alternativas menos poluentes, como o ciclismo. Todavia, as escassas ciclovias não permitem a sua consolidação e aqueles que usam esse meio de transporte, sem a devida adequação das rodovias e dos equipamentos de proteção, são suscetíveis a acidentes. Logo, na ausência de projetos estatais eficientes para o cumprimento legislativo, as mazelas locomotivas perpetuam-se.
Depreende-se, portanto, que a potencialização da dificuldade para a mobilidade urbana nos grandes centros é devido ao não eficiente transporte coletivo e a não adaptação das estradas. Para solucionar esse impasse, cabe ao Ministério do Desenvolvimento, órgão responsável pela garantia do progresso e harmonia dos municípios, direcionar investimentos para adaptação das vias para ciclistas, por meio de políticas públicas com viés de integração dos bairros distantes, com o fito de cooperar com a eficiente mobilidade e com o meio ambiente. Além disso, cabe as empresas privadas destinar veículos coletivos para os funcionários, a fim de diminuir os índices de automóveis particulares no horário de pico.
letícia_
Em primeiro lugar, PARABÉNS!
– texto muito bem elaborado e estruturado, tese clara e objetiva, ótima argumentação e excelente conclusão! Com toda certeza uma redação digna de +900.
– porém um único errinho, na última frase da conclusão você escreveu ‘horário de pico’ a palavra pico é uma gíria, ou seja, deveria estar entre aspas ou se prefirir reformule a frase.
C1: demonstrar conhecimento da norma culta da língua portuguesa – 180 pontos: não vi erros, mas não irei dar 200 pontos porque não sou professora hihi.
C2: compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo – 200 pontos
C3: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista – 200 pontos
C4: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação – 200 pontos
C5: elaborar proposta de intervenção para o problema, demonstrando respeito aos direitos humanos – 200 pontos
Nota: 980
luiz123468864335
C 1- Muito boa sua introdução,mostrou um fato histórico e sua tese de fácil compreensão.
C 2-Otimo uso de conectivos,nas redações pesa muito o repertório, conectivos e a argumentação pesam muito. Você tem facilidade nesses quietos, parabéns.
C 3-A defesa da sua tese é muito boa,e organiza seus argumentos
C 4-Conhece os mecanismos linguísticos.
C 5-Perfeita a conclusão,uso dos 5 elementos e proposta para solucionar o problema de maneira sábia.
EaSy
Olá boa noite!
Antes de começar, queria lhe parabenizar por sua baita redação!
Vamos lá!
Competência 1: Demonstra domínio da escrita formal da língua portuguesa. Nota: 180
Competência 2: Compreende o tema e demonstra habilidade de escrita. Nota: 180
Competência 3: Seleciona, relaciona, organiza e interpreta informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Nota: 160
Competência 4 : Demonstra conhecimento acerca dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Nota: 180
Competência 5: Apresenta uma proposta de intervenção realista, respeita os direitos humanos e possui os 4 elementos da conclusão + detalhamento. Nota: 200