Militarização das escolas para o combate da violência no Brasil

O médico neurologista Sigmund Freud fundamenta que o homem é fruto do meio em que vive. Nesse sentido, no Brasil contemporâneo, levando em conta que as escolas são os lugares onde os jovens passam a maior parte do tempo, uma vez sendo essas militarizadas, é notório o desenvolvimento educacional dos alunos graças aos maiores rigores normativos e aos indicadores positivos de aprendizagem. Faz-se, pois, necessária uma análise da questão da militarização das escolas públicas no Brasil.

Em abordagem inicial deve-se considerar a ideia do filósofo grego Aristóteles: a base da sociedade é a justiça. Nessa perspectiva, infere-se que, para um convívio social, saudável e para o progresso da sociedade, o cumprimento de normas é indubitável. Dessa forma, tomando ciência de que as escolas militares são mecanismos educacionais que têm dentre seus principais objetivos, além da educação acadêmica, a formação social do indivíduo, é notório um maior desenvolvimento por parte dos alunos desses modelos escolares. Sendo assim, é importante dizer que hierarquiedade desde a fase escolar gera o respeito do indivíduo para com seu próximo.

Além disso, é importante ressaltar a necessidade de um ensino escolar de qualidade para a formação do ser humano. Desse modo, partindo de tal pressuposto, é válido expor os resultados até então obtidos do ensino nas escolas militarizadas, haja vista que dados de 2017 do Ministério da Educação mostram que cerca de 80% dos alunos desses tipos colégios passam nos vestibulares na primeira tentativa. Logo, é cabível o pensamento do filósofo Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, sendo a escola militarizada um bom caminho para a formação acadêmica.

É necessário, portanto, que o modelo militarizado do ensino público seja amplamente discutido. Cabe ao Ministério da Educação aumentar o número de escolas militarizadas, por meio de parcerias com o Exército, Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, objetivando um maior desenvolvimento acadêmico e social dos alunos, formando cidadãos à luz do conhecimento e que sejam frutos do ambiente escolar respeituoso, seguindo então, a lógica freudiana.