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Mercado de trabalho: desafios enfrentados por pessoas com deficiência – Estilo Enem – Reescrevendo última redação

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Para Platão “O importante não é viver, mas viver bem”. No entanto, diante das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência no mercado de trabalho essa realidade é impossibilitada, já que o preconceito e o desinteresse social ocasionam a exclusão e a privação de direitos desse grupo

Com efeito, cabe destacar que as dificuldades para inserção de PCDs (pessoas com deficiência) no mercado de trabalho são ocasionadas, inegavelmente, pelo preconceito e pelo desinteresse social, já que, ainda que se trate de uma realidade conhecida, nenhuma medida efetiva é tomada para reverter tal situação. Nesse viés, reconhecendo o descaso com os sujeitos em questão, o contexto se encaixa na tese da pensadora Simone de Beauvoir, onde ela afirma que “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles.”. Dessa forma, evidencia-se que os agentes causadores da problemática normalizam uma situação degradante e que ferem a dignidade humana, uma vez que dificultam o acesso ao trabalho por preceitos.

Ademais, sabe- se que a constituição de 1988, artigo 5°, defende que perante a lei todos têm direitos iguais. No entanto, fica explícito que as pessoas com deficiência estão fadadas a viverem exclusão social e privação dos seus direitos, uma vez que, inevitavelmente, são impossibilitadas de ofertarem sua mão de obra e garantirem forma de sustento. Além disso, é fato que por essas razões ao terem sua dignidade ferida há também a queda de autoestima e da manutenção da saúde física e emocional. Logo, 24% da população brasileira, segundo o IBGE, são impedidos de contribuir da melhor maneira possível com a produção econômica do país e de exercerem livre cidadania.

Portanto, é de extrema necessidade a superação dos desafios supracitados. Logo, cabe ao Ministério do Trabalho promover melhor fiscalização dos ambientes profissionais, por meio de leis já existentes como a Lei de Cotas para PDCs, de 1991, por exemplo, a fim de que haja melhor inserção dos sujeitos, posto que é de responsabilidade do estado garantir o bem-estar social para todos. Assim, enfim a tese de Platão pode ser aplicada.

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5 Correções

  1. Boa tarde!!

    C1- domínio da norma culta padrão da língua portuguesa: 180
    C2- atender o tema e não fugir do que é proposto: 200
    C3- relacionar e organizar as ideias e repertórios: 180
    C4- conhecimento dos mecanismos linguísticos de coesão: 180
    C5- proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos: 200
    total: 940

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  2. Olá, Aretha! Tudo bem?

    Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok?

    Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazer isso por meio da mesma publicação, mas republicar talvez dê mais certo, apesar de gastar mais pontos. Vou tentar com minhas redações.

    Bem, vamos lá!

    INTRODUÇÃO:

    Para Platão “O importante não é viver, mas viver bem”. No entanto, diante das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência no mercado de trabalho[1] essa realidade é impossibilitada [2], já que o preconceito e o desinteresse social ocasionam a exclusão e a privação de direitos desse grupo[3]

    **De forma geral achei muito boa, fez correto uso de citação literal com uso de aspas , pertinente e atrelado ao tema.

    Possível erros numerados no trecho:
    [1] Aqui você tem uma oração adverbial deslocada, precisa vir isolada por vírgula quando nessa condição.
    Explicando a regra que fiz alusão: o lugar das orações adverbiais são no fim do período (período vai da letra maiúscula até o ponto final), se for deslocada para o início ou meio do período deve vir isolada.

    [2] verbo impossibilitar flexionado como impossibilitada pede complemento com preposição.

    “X” está impossibilitado DE algo.

    Ex: …essa filosofia é impossibilitada DE concretização.

    De concretização é o complemento do verbo.

    Troquei por filosofia porque, se fosse realidade, ela já estaria sendo vivida.

    [3] ausência de pontuação.

    D1

    Com efeito, cabe destacar que as dificuldades para inserção de PCDs (pessoas com deficiência) no mercado de trabalho são ocasionadas, inegavelmente, pelo preconceito e pelo desinteresse social, já que, ainda que se trate de uma realidade conhecida, nenhuma medida efetiva é tomada para reverter tal situação[1]. Nesse viés, reconhecendo o descaso com os sujeitos em questão, o contexto se encaixa na tese da pensadora Simone de Beauvoir, onde [2] ela afirma que “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles.”. Dessa forma, evidencia-se que os agentes causadores [3] da problemática normalizam uma situação degradante e que ferem a dignidade humana, uma vez que dificultam o acesso ao trabalho por preceitos[4].

    [1] Aqui, o argumento é fraco, visto que tanto no funcionamento público como no privado existem medidas para os PCDs sejam integrados ao mercado de trabalho. Você poderia até dizer que são insuficientes, mas negar a existência, pode parecer desconhecimento da realidade atual. Cuidado nesse ponto.
    [2] O pronome relativo ONDE só retoma lugar. Você poderia ter usado: na qual.
    [3] Aqui você deixa lacuna na sua argumentação, quem são esses agentes. Coloca dúvida na cabeça do seu corretor. E ele espera ler sua redação para encontrar respostas.
    [4] Acredito que queria dizer preconceitos.

    D2

    Ademais, sabe- se[1] que a constituição de 1988, artigo 5°, defende que perante a lei todos têm direitos iguais. No entanto, fica explícito que as pessoas com deficiência estão fadadas a viverem exclusão social e privação dos seus direitos, uma vez que, inevitavelmente, são impossibilitadas de ofertarem sua mão de obra e garantirem forma de [2] sustento. Além disso, é fato que por essas razões ao terem sua dignidade ferida há também a queda de autoestima e da manutenção da saúde física e emocional. Logo, 24% da população brasileira[3], segundo o IBGE, são impedidos de contribuir da melhor maneira possível com a produção econômica do país e de exercerem livre cidadania.

    [1] não pode haver espaço entre o hífen e o se. A regra de colocação pronominal exige que para ênclise esteja junto.
    [2] Aqui, eu trocaria o “forma de” por “seu”.
    [3] Aqui, fiquei com dúvida se esse dado é referente a toda a população ou sobre a população portadora de deficiência. Se for sobre a população brasileira toda, não achei tão pertinente ao tema. Se não for, precisa deixar mais claro que se refere a esse grupo.

    Conclusão
    Portanto, é de extrema necessidade a superação dos desafios supracitados. Logo, cabe ao Ministério do Trabalho[4] promover melhor fiscalização dos ambientes profissionais, por meio de leis já existentes como a Lei de Cotas para PDCs [1], de 1991, por exemplo, a fim de que haja melhor inserção dos sujeitos[2], posto que é de responsabilidade do estado[3] garantir o bem-estar social para todos. Assim, enfim a tese de Platão pode ser aplicada.

    [1] Aqui, há uma contradição com um ponto que eu havia sinalizado, acho que no D1.
    [2] Aqui, não fica claro quais sujeitos, quando começamos novo parágrafo precisamos meio que zerar as ideias e não mesmo tempo dar continuidade. Parece contraditório, sei disso. Entretanto, isso ajuda a não fugir do tema, não consegui ver uma paráfrase clara em relação aos deficientes. Poderia ter usado, grupo marginalizado. Daí você pode pensar, Jane, qual a diferença? A diferença reside, minha amiga, em que durante o seu texto só foi citado um grupo marginalizado. Enquanto sujeitos têm mais um referente.
    [3] Existe diferença entre Estado ( é o Estado soberano, “junção” de várias instituições) e estado ( estado, ente federativo, estado do Rio de Janeiro). Acredito que di dizer Estado e não estado.
    [4] Citou o ministério, cita o nome completo: Ministério do trabalho e emprego. Até para demonstrar que você sabe que houve reestruturação do referido órgão.

    **Por último, em relação ao texto todo, fiquei com dúvida se você fez a redação tendo como apoio textos motivadores. Fez?

    Digo isso, porque nos textos motivadores existem pistas de como “devemos” nos posicionar. Por exemplo, se os textos traziam aspectos positivos da colocação dos PCDs no mercado de trabalho, seria melhor ir pelo mesmo caminho. Pode ir pelo caminho oposto, sim! Contudo, o texto terá que ser o mais tops dos tops, para convencer o seu corretor e ir contra algo que, geralmente, é aceito pela sociedade.

    Fim!

    Peço que avalie se mereço a melhor correção.

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    • Estava fazendo a revisão quando enviou. :(
      Segue a corrigida.

      Olá, Aretha! Tudo bem?

      Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok?

      Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazer isso por meio da mesma publicação, mas republicar talvez dê mais certo, apesar de gastar mais pontos. Vou tentar com minhas redações.

      Bem, vamos lá!

      INTRODUÇÃO:

      Para Platão “O importante não é viver, mas viver bem”. No entanto, diante das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência no mercado de trabalho[1] essa realidade é impossibilitada [2], já que o preconceito e o desinteresse social ocasionam a exclusão e a privação de direitos desse grupo[3]

      **De forma geral achei a introdução muito boa, fez correto uso de citação literal com uso de aspas, pertinente e atrelado ao tema.

      Possíveis erros numerados no trecho:

      [1] Aqui você tem uma oração adverbial deslocada, precisa vir isolada por pontuação (ex. vírgulas/ travessões) quando nessa condição.

      Explicando a regra que fiz alusão em [1]: o lugar das orações adverbiais são no fim do período (período vai da letra maiúscula até o ponto final), se for deslocada para o início ou meio do período deve vir isoladas.

      [2] o uso verbo impossibilitar flexionado como “impossibilitada” pede complemento com preposição. Vejamos:

      “X” está impossibilitado DE algo.

      Ex: …essa filosofia é impossibilitada DE concretização.

      De concretização é o complemento preposicionado do verbo.

      Atenção: Troquei por filosofia porque, se fosse realidade, ela já estaria sendo vivida.

      [3] ausência de pontuação no fim do período.

      D1

      Com efeito, cabe destacar que as dificuldades para inserção de PCDs (pessoas com deficiência) no mercado de trabalho são ocasionadas, inegavelmente, pelo preconceito e pelo desinteresse social, já que, ainda que se trate de uma realidade conhecida, nenhuma medida efetiva é tomada para reverter tal situação[1]. Nesse viés, reconhecendo o descaso com os sujeitos em questão, o contexto se encaixa na tese da pensadora Simone de Beauvoir, onde [2] ela afirma que “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles.”. Dessa forma, evidencia-se que os agentes causadores [3] da problemática normalizam uma situação degradante e que ferem a dignidade humana, uma vez que dificultam o acesso ao trabalho por preceitos[4].

      [1] Achei o argumento fraco, visto que tanto no funcionalismo público como no privado existem medidas para que os PCDs sejam integrados ao mercado de trabalho. Você poderia até dizer que são insuficientes, mas negar a existência deles pode parecer desconhecimento da realidade atual. Cuidado nesse ponto.

      [2] O pronome relativo ONDE só retoma lugar. Você poderia ter usado: na qual.

      [3] Aqui você deixa lacuna na sua argumentação, quem são esses agentes. Coloca dúvida na cabeça do seu corretor. E ele espera ler sua redação para encontrar respostas.

      [4] Acredito que queria dizer preconceitos.

      D2

      Ademais, sabe- se[1] que a constituição de 1988, artigo 5°, defende que perante a lei todos têm direitos iguais. No entanto, fica explícito que as pessoas com deficiência estão fadadas a viverem exclusão social e privação dos seus direitos, uma vez que, inevitavelmente, são impossibilitadas de ofertarem sua mão de obra e garantirem forma de [2] sustento. Além disso, é fato que por essas razões ao terem sua dignidade ferida há também a queda de autoestima e da manutenção da saúde física e emocional. Logo, 24% da população brasileira[3], segundo o IBGE, são impedidos de contribuir da melhor maneira possível com a produção econômica do país e de exercerem livre cidadania.

      [1] Não pode haver espaço entre o hífen e o se. A regra de colocação pronominal exige que para ênclise esteja junto.

      [2] Aqui, eu trocaria o “forma de” por “seu”.

      [3] Aqui, fiquei com dúvida se esse dado é referente a toda a população ou sobre a população portadora de deficiência. Se for sobre a população brasileira toda, não achei tão pertinente ao tema. Se não for, precisa deixar mais claro que se refere a esse grupo.

      Conclusão
      Portanto, é de extrema necessidade a superação dos desafios supracitados. Logo, cabe ao Ministério do Trabalho[4] promover melhor fiscalização dos ambientes profissionais, por meio de leis já existentes como a Lei de Cotas para PDCs [1], de 1991, por exemplo, a fim de que haja melhor inserção dos sujeitos[2], posto que é de responsabilidade do estado[3] garantir o bem-estar social para todos. Assim, enfim a tese de Platão pode ser aplicada.

      [1] Aqui, há uma contradição com um ponto que eu havia sinalizado, acho que no D1.
      [2] Aqui, não fica claro quais sujeitos, quando começamos novo parágrafo precisamos meio que zerar as ideias e não ao mesmo tempo dar continuidade. Parece contraditório, sei disso. Entretanto, isso ajuda a não fugir do tema. Somado a isso, não consegui ver uma paráfrase clara em relação aos deficientes. Poderia ter usado, grupo marginalizado. Daí você pode pensar, Jane, qual a diferença? A diferença reside, minha amiga, em que durante o seu texto só foi citado um único grupo marginalizado. Enquanto sujeitos têm mais um referente.
      [3] Existe diferença entre Estado ( o Estado é o Estado soberano, “junção” de várias instituições) e estado (estado é o estado ente federativo, ex. estado do Rio de Janeiro). Acredito que quis dizer Estado e não estado.
      [4] Citou o ministério, cita o nome completo: Ministério do trabalho e emprego. Até para demonstrar que você sabe que houve reestruturação do referido órgão.

      **Por último, em relação ao texto todo, fiquei com dúvida se você fez a redação tendo como apoio textos motivadores. Fez?

      Digo isso, porque nos textos motivadores existem pistas de como “devemos” nos posicionar. Por exemplo, se os textos trouxerem aspectos positivos em relação ao tema, seria melhor ir pelo mesmo caminho. Pode ir pelo caminho oposto, sim! Contudo, o texto terá que ser o mais tops dos tops, para convencer o seu corretor e ir contra algo que, geralmente, é aceito pela sociedade.

      Fim!

      Parabéns pelo texto, continue praticando!

      Se achar que mereço, avalie minha correção como a melhor!

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