Meios para combater o crescimento da violência contra a mulher.

A revolução francesa foi responsável por trazer a questão da liberdade, igualdade e fraternidade. Contudo, o cenário atual do aumento de violência contra o gênero feminino nos leva ao questionamento dessas expressões. Logo, é necessário discutir sobre os impactos negativos causados pelo problema, que tem como base a objetificação da mulher na cultura machista em que vivemos, que leva ao aumento de violência por feminicídio.

No período da literatura barroca, a figura da mulher passou por uma edificação e a um instrumento de sedução dentro da poesia. Nesse contexto, essa objetificação feminina ainda é abundantemente decorrente em nosso meio atual, podendo citar, por exemplo, campanhas publicitárias de cerveja – que traz mulheres hipersexualizadas- e também certos gêneros musicais que representa a mulher como um objeto prazeroso. Consequentemente, essa visão de figurante colocada na mulher desde a cultura barroca é a causa do aumento de feminicídios.

De acordo com o Instituto de pesquisa econômica Aplicada (IPEA), entre 2007 e 2011 ocorreu um caso de feminicídio a cada uma hora e meia no Brasil. No ano de 2015 foi implantada uma legislação que prevê graves penalidades para crimes que se encaixam nesta definição. Porém, isso ainda não resultou na diminuição desses casos, tendo em vista que, segundo o portal do g1, esse número cresceu 7,3% só de 2018 a 2019.

Em virtude dos fatos mencionados, são necessárias medidas capazes de atenuar essas problemática a fim de diminuir a violência contra mulheres e mudar a forma como ela é representada na sociedade. Portanto, cabe ao ministério da educação juntamente com o governo promover campanhas educativas por meio da mídia e com palestras nas escolas públicas e privadas, visando, conscientizar a sociedade para combater práticas machistas presentes atualmente.

Seguindo o pensamento de Nelson Mandela: “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.