Meios de superar o analfabetismo funcional.

  De acordo com Aristóteles, a educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces. A frase não versa sobre a trajetória dos estudantes, como também a importância da educação de uma sociedade. No entanto, não há dúvidas de que o aumento do analfabetismo tem crescido no país. Nesse sentido, convém analisar as principais barreiras do analfabetismo funcional.

   Em primeira análise, cabe pontuar que os métodos atuais de ensino é um dos dos obstáculos para o crescimento de tal problemática. Em analogia, em 2003, em um artigo da escritora Ângela Kleiman, houve uma comparação com os dias atuais com a década de 1970 que mesmo os métodos sendo mais rígidos, os professores se empenhavam para alfabetizar e letrar, ou seja, ensinavam a habilidade de ler e escrever, em contrapartida, havia a inserção da participação na cultura escrita, já que a criança tinha contato com a leitura em seu cotidiano e prorrogado para a vida. Logo, formava-se adultos mais preparados para a vida. 

  Além disso, outro desafio a ser enfrentado é a falta de planejamento escolar e a qualidade de ensino. Isso é evidenciado com o aumento das faltas de aula nas escolas e universidades públicas, seja por conta das agressões ou condições que colocam os estudantes em risco, em uma reportagem do G1 apontou que 20,15% dos alunos da rede municipal ficaram sem aula no ano de 2017, isto é, prejudicial para uma melhor qualidade de vida, visto que, 60% das aulas não são repostas. Assim, agravando mais a situação. 

  Em suma, medidas devem ser tomadas para superar o analfabetismo funcional. Desse modo, é imprescindível que o Ministério da Educação, aliado à mídia, mostre a importância da inserção da leitura aos primeiros anos de alfabetização, por meio de propaganda de modo que  permaneçam sempre lendo. Como também devem criar locais acessíveis para todos, com profissionais especializados e com aulas voltadas para o raciocínio lógico e estimulação do cérebro. Com a finalidade de atenuar esses desafios.