Meio ambiente e justiça social: caminhos para superação da desigualdade Ambiental no Brasil

Na obra cinematográfica ambientalista “O Lorax”, é retratado o uso desenfreado dos recursos naturais por grandes corporações que, sem medir seus impactos, geram terríveis consequências para os seres viventes da região. O cenário vivenciado no filme ainda pode ser aplicado hodiernamente mesmo depois de muito tempo da exibição do filme, visto que a justiça social para com o meio ambiente ainda não foi alcançada, fator que gera a desigualdade na fauna e flora brasileira. Sobre esse viés é válido destacar a importância social para garantir um meio ambiente equilibrado, bem como entráves que dificultam este objetivo.

Em primeiro lugar é mister ressaltar que, a importância do grupo social se dá pela quantidade de pessoas que podem potencialmente impactar antigas ideias tidas com relação ao meio ambiente. Isso se dá porque desde a colonização brasileira a natureza é vista apenas como meio para a exploração de recursos, visando os benefícios das grandes corporações em detrimento do natural. Logo, criou-se um sistema que faz alusão a relação desarmônica interespecífica, onde dentre duas espécies apenas uma se beneficia, neste caso, o corpo empresarial. Assim, a sociedade serve como um Porta Voz que pode reivindicar essas concepções empresariais e contornar a situação.

Ademais, é imperativo salientar o sistema capitalista como promotor do entrave- uma vez que este só objetiva a renda. Nessa lógica, o sociólogo Karl Marx diz que esse complexo sistema monetário faz de tudo para conquistar seu objetivo mor: o lucro, isso inclui destruir o que é da natureza se for necessário. Dessa forma, ao objetivar apenas o capital esse mecanismo confirma o que disse a pensadora Simone Beauvoir: “o mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles” e temos uma fauna flora cada vez mais desigual.

Destarte é imprescindível solucionar as raízes e frutos da problemática. Para conscientização da população brasileira a respeito do quadro, urge que o Ministério da Educação (ME) crie, por meio de verbas governamentais, projetos de leis que obrigam palestras nas escolas e empresas, que detalhem a importância de um ambiente estável e adivirtam os interlocutores do perigo de uma sociedade que se faz inerte bem como de empresas que visam apenas o lucro, sugerindo a estes que perpetuem a informação aos demais. Apenas assim, a coletividade não presenciará mais cenas como as vistas em “O lorax”.