Medidas para preservar o patrimônio histórico e cultural do Brasil

Os avanços tecnológicos proporcionados pelas Globalização e os processos revolucionários industriais, proporcionaram a flexibilização e a intensificação da internet no cotidiano dos cidadãos. Com isso, uma das instituições que sofreu grandes melhorias foi a educacional, agregando o Ensino a distâncias (EAD). No entanto, há desafios a serem superados no Brasil, de fato comprometem esse ensino de expandir no território, o desinteresse governamental na padronização gera o preconceito do mercado e ambos caminham juntos, sendo um obstáculo.

Em primeiro caso, o EAD no Brasil não é recente, existe há pelo menos 80 anos e iniciou-se com o serviço de radiodifusão do Ministério da Educação, passando por vários avanços até chegar nas telas de smartphones, computadores, televisão e tablets, através dos mecanismos da internet. Todavia, diante de tanto tempo e com tantos avanços, o ensino ainda tem a qualidade muito contestável, por não apresentar um órgão específico e próprio no qual assegure o padrão e o nível da educação apresentada. Assim, pesquisas e aprofundamentos de informações muita das vezes são deixados, ocorrendo a precariedade de experiências ao conhecimento do aluno. Segundo o filósofo John Locke, nenhum conhecimento pode ir além das experiências, nesse caso observa-se o que o EAD deixa lacunas sem cumprir.

Por conseguinte, nota-se que o esse ensino dá ao estudante maior liberdade e flexibilidade no cronograma, o que facilita para quem trabalha e possui outras obrigações. Entretanto, as pessoas que optam por esse ensino, ao ingressarem no mercado de trabalho na área cursada sofrem preconceito, haja vista que o EAD é taxado pela sociedade empresária como inferior e de baixa qualidade em relação ao ensino presencial. Tal emblema se dá, principalmente pela falta de um órgão próprio para assegurar que os estudos são semelhantes e bons como os presenciais.

Dessa forma, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a criação de um novo órgão, urge que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais um órgão que intensifique a fiscalização da qualidade e padronização dos ensinos EAD, assim como ocorre com a educação presencial. Ademais, este mesmo órgão certifique-se que o ensino é aprofundado e adaptado a forma a distância, para que nenhum aluno seja prejudicado no mercado de trabalho. Somente assim, será possível combater o preconceito e o descaso da educação a distância e logo estender a educação a todos os brasileiros.