Iniciante

Medidas de Punição e Educação para redução da violência no transito brasileiro

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O princípio constitucional do acesso à justiça e a segurança é um direito fundamental de todo brasileiro. Entretanto, na realidade atual, ao se tratar de acidentes de transito, a imprudência dos motoristas e impunidade dos mesmo ao causar um acidente de transito torna esse principio falho.

Primeiramente, convém analisar um estudo realizado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, onde mostra que 53,7% dos acidentes é causado pela imprudência dos motorista. Isso nos reflete a falta de preocupação do condutor ao seguir leis e se atentar ao transito, uma vez que a população não entende a gravidade destes acidentes, que podem ocasionar mortes.

Ademais, segundo Jean Paul Sartre, “a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”, ponderando a gravidade da violência em toda situação, inclusive no transito. Porém, a impunidade nos acidentes também se torna um pilar para que o mesmo ocorra,  já que mesmo sendo responsável por causar um acidente e tenha, de certa forma, assassinado um inocente, não é considerado grave, pois o Direito não sabe dizer se houve ou não intenção de matar, e o condutor não será punido.

Por fim, visto isso, é evidente que medidas precisam ser tomadas para que haja redução da violência no transito do Brasil. Assim, faz-se necessário que o governo do Brasil, através do Ministério da Justiça e o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, realizem a implementação de leis eficazes para punição dos acidentes de transito, bem como a realização de campanhas online sobre a gravidade destes acidentes. Assim, espera-se que mais condutores compreendam a gravidade de causar um acidente, bem como ser punido perante a lei, e o evite.

 

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3 Correções

  1. Quero apenas te dar uma noção da nota que receberia, já que os comentários dos colegas parecem ser o suficiente para você estudar.

    Contei 10 erros de norma culta na introdução (muitos causados por não pensar o parágrafo no plural, já que falou de dois direitos (“acesso à justiça” e “segurança”)
    5 no 2º parágrafo
    5 no 3º parágrafo
    10 no 4º parágrafo

    Isso é uma quantidade bem alta, motivo pelo qual deverá receber 120 na norma culta.

    — Para alcançar 200 na Competência 1, você só pode cometer 2 desvios de norma culta, o que é difícil para todo mundo.

    Se quiser saber quais foram todos os erros, avise-me por mensagem. Por ora, acho desnecessário focar nisso. Seus maiores problemas estão no desenvolvimento das ideias.

    O desenvolvimento afeta especialmente as competências 2, 3 e 4.
    Na Competência 2, repertórios baseados em textos de apoio só recebem 120. Portanto, busque reflexões para além do que ler ali.

    — Para alcançar 200 na Competência 2, você precisará ter, pelo menos, um repertório original, pertinente ao tema, legitimado pelas Áreas de conhecimento e com produtividade.

    Se Sartre era uma ideia a ser trabalhada, talvez você pudesse perceber que a punição nada mais é do que retribuir a violência, praticar vingança, e aí a citação do Sartre chega a ser até contraditória, já que não se pode negar o nível de violência que é prender alguém, ainda mais nos cárceres cruéis que temos pelo Brasil.

    A citação do Sartre faz menção a um dos elementos da frase-tema, e portanto é pertinente ao tema, tem respaldo e apenas não é produtiva, principalmente por conta da contradição de que falei.

    Daqui pego um gancho para avaliar a competência 3, que vai tratar da coerência textual, do projeto de texto, e ele contém, além dessa falha, um problema de “acesso à justiça” que não foi trabalhado no texto.

    “Acesso à justiça” não é “poder ter justiça”, num sentido amplo, mas poder entrar na justiça, ou seja, poder fazer pedidos a um juiz. Isso é algo que não recomendo de citar numa redação, pois traz problemas desnecessários de brechas argumentativas que você não pode deixar para o leitor explorar.

    Apesar dessas importantes questões, a Competência 3 diz que quem desenvolver a maior das informações no texto deverá receber 160, e foi isso o que ocorreu, sem mais nem menos.

    — Para alcançar os 200 na C3, você deverá ter um “projeto estratégico”, com as ideias todas conectadas e defendidas de tal maneira que o corretor tenha a sensação de que o texto é incontestável.

    Quanto à Competência 4, seu texto demonstrou uma preocupação até excessiva com os recursos coesivos (“Por fim, visto isso”), sendo merecedora dos 200 aqui.

    — Seu texto merece o 200 por ter usado uma quantidade expressiva de recursos coesivos, com raras repetições (a repetição de “violência no trânsito” é tolerada por estar frase-tema), sem inadequações e com, pelo menos, 2 conectivos entre parágrafos e, pelo menos, um conectivo em cada parágrafo.

    Sobrou a Competência 5, que vai meramente contar os 5 elementos que você precisa entender:

    Agente: “governo do Brasil, através do Ministério da Justiça e o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação”. Esse tipo de “através” não é considerado “meio”, mas apenas uma adição de outro agente. Fique esperta.

    Ação: “realizar a implementação de leis eficazes para punição dos acidentes de transito, bem como a realização de campanhas online sobre a gravidade destes acidentes”.

    Efeito: “assim, espera-se que mais condutores compreendam a gravidade de causar um acidente, bem como ser punido perante a lei, e o evite”.

    Faltaram, portanto, o “meio” e o “detalhamento”. Sobre o meio/modo, é uma dor de cabeça que poderia ter sido evitada se você desse destaque ao “online”, mostrando que aquilo ali era uma maneira de conduzir a ação “realizar campanhas”. O corretor lê rapidamente e não percebe as sutilezas, e você não pode contar com a boa vontade dele, ainda mais com essa frase gigante. Tente separar o máximo que der, inclusive para colocar os conectivos e as construções frasais que caracterizam esses elementos.

    Sobre o detalhamento, é importante aprender que ele é uma informação extra e dispensável para a compreensão do foco da proposta. A ideia é transmitir segurança de que aquela proposta faz sentido.

    O detalhamento pode ser do agente, da ação, do modo e do efeito.
    Ele pode ser uma exemplificação, uma explicação, uma justificativa ou uma contextualização.

    Neste link – http://inep.gov.br/web/guest/enem-outros-documentos –, baixe pelo menos o manual da competência 5 e abra na página 18, que é uma página com exemplos de detalhamento e explicação bem fácil de entender.

    Não é necessário, mas, se quiser esse tipo de reforço para as outras competências, você não terá dificuldade alguma de entender os outros materiais, nos quais me baseei.

    Sendo assim
    C1: 120
    C2: 160
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 120

    760 que num estalar de dedos vira 840. Depois é que começa o sofrimento.
    Vou deixar salvo o doc se estiver à vontade para tratar da norma culta.

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  2. Se estiver treinando para o Enem seu textos devem conter mais explicações e não serem tão vagos.
    A explicação ficou correta, mas o seu texto ficou muito curto, a introdução poderia estar mais detalhada também.
    Como o comentário de cima diz, faltou explicar melhor tb a relação da citação de Sartre.

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  3. * dos mesmos *
    * dos motoristas *
    * trânsito *
    Explicou corretamente o porquê da impunidade.
    Introdução ficou curta.
    Poderia ter aprofundado um pouco mais a questão da imprudência, parágrafo curto.
    Faltou explicar melhor a relação da citação de Sartre com o seu argumento.
    Considerando que não houve intenção de matar, de que forma o motorista será punido? Como solucionar a falta de informações quanto a isso?

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