Maus-tratos aos animais na sociedade brasileira

O filme “Deuses do Egito”, apresenta a adoração ao antropozoomorfismo, onde deuses em forma parcial de animal são considerados sagrados, dado que a forma quadrúpede é vista como religiosa. Nesse contexto, observa-se que a narrativa diverge da realidade brasileira, visto que, a problemática se deve, principalmente, à falta de fiscalização das ações antrópicas relacionadas aos maus-tratos e, desse modo, perpetua os efeitos nocivos à saúde animal.

Mediante ao elencado, de acordo com a Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA), as práticas humanas como a destruição da natureza, por meio de queimadas e poluições afeta, exacerbadamente, a vida de animais terrestres e marinhos. Além disso, a falta de fiscalização de tais atos colabora para a sustentação e prolongação das atrocidades, visto que, os maus-tratos dificilmente são denunciados e o descaso ainda perdura no âmbito hodierno.

Por conseguinte, a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente divulgou, em sua inauguração, que a violência aos animais de forma direta – envenenamentos, abandonos, mutilações –  e indireta – danificação ao habitat – é crime. Analogamente, tais atos acarretam efeitos nocivos à saúde animal como debilitações físicas, traumas, agressividade e até mesmo a morte, na qual, vê-se a consequência da perpetuação dos maus-tratos.

Em suma, é imprescindível que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), promova a fiscalização das ações antrópicas aos maus-tratos dos animais, principalmente na natureza, por meio do acréscimo de guardas florestais nas florestas de maior predominância animal. Além disso, deve haver o revezamento periódico de vigília e, ao notar ações suspeitas, o guarda deve investigar e, se necessário, deter o suspeito. Espera-se com essa ação que os maus-tratos aos animais sejam reduzidos ou, até mesmo, dissipados.