No longa “101 Dálmatas” é retratado os maus tratos físicos e psicológicos a cachorros da raça dálmata, praticados pela personagem “Cruella”. Com seu egocentrismo, Cruella visa obter a todo custo um casaco exclusivo a partir da pele dos bichos, não medindo esforços nem crueldade em busca de seu desejo. Não obstante, fora da ficção, o tratamento bárbaro e desumano é comum, sendo necessário avaliar o complexo de superioridade humana e a ineficiência governamental diante dos maus tratos contra animais.
Em primeira análise, é importante destacar que o ser humano é autocentrista. Diante disso, a ideia de detenção de poder e superioridade sobre os animais fomenta a prática de atrocidades, comumente, aos mais indefesos. Tal cenário pôde ser visto no ano de 2018 em um estabelecimento da rede de supermercados Carrefour, com o envenenamento e espancamento da cachorra Manchinha praticado por um segurança do local, tendo o agressor respondido em liberdade. Exemplifica-se assim, que não há medo ou receio em atacar esses seres irracionais, uma vez que não são vistos como merecedores de direitos e os crimes não recebem a devida punição. Dessa forma, abre-se margem para o debate sobre como o egocentrismo humano tende a resultar em violência e barbáries.
Ademais, é inegável que os ataques são pautados com base num ideal de impunidade. Frente a isso, mesmo havendo uma legislação que estabelece que todos os animais no país são de responsabilidade do Estado e que seus cuidados devem ser garantidos, ainda é comum observar casos de violência contra os bichos. Dessa maneira, no ano de 2020, a pena referente ao descumprimento da Lei de Crimes Ambientais no que diz respeito a abusos, abandono, não garantia de necessidades básicas e de assistência aos pets, foi elevada. Contudo, ainda assim, a fiscalização tem deixado a desejar, uma vez que a pauta não é tratada como uma prioridade, colocando em risco a integridade física das vítimas.
Assim sendo, a falta de conscientização social e governamental no que se refere a importância da proteção animal, tem influenciado negativamente a problemática. Portanto, cabe ao Estado fortalecer a legislação a partir do poder Legislativo e garantir que as punições sejam aplicadas a partir do poder Executivo, mediante o incentivo de denúncias, averiguação de ocorrências e o cumprimento adequado da lei, evitando, assim, a perpetuação das práticas de maus tratos. Em suma, a capacitação de agentes ambientais para lidar corretamente com as ocorrências de violência e a divulgação massiva dos canais de denúncia, dentre eles, o Ministério Público, IBAMA e Secretaria do Meio Ambiente, por meio dos principais canais de comunicação, promoverão a informação da população e a justiça, evitando, por fim, que casos como de Manchinha tornem a ocorrer.
Marya@37
Olá tudo bem? Espero que sim! Vamos lá:
Introdução: ótima introdução, está muito bem escrita e com repertório bem escolhido. Além disso, consegui encontrar com clareza a tese.
Desenvolvimento: D1- esse parágrafo esta coeso principalmente na ordem da argumentação. Esse desenvolvimento apresenta uma progressão de pensamento, ou seja, ele possui um tópico frasal+ ampliação desse tópico e fundamentação da situação com um repertório além do encerramento do parágrafo.
D2- como escrevi antes, esse desenvolvimento também possui uma boa estrutura. O ponto de discursão desse parágrafo foi bem defendido, assim como o repertório, que encaixou bem ao tema.
Conclusão: a sua conclusão está bem escrita. Possui todos os elementos cobrados. Agente+ ação+ meio+ efeito+ detalhamento
Comp.1- Escrita: 160
Comp.2- Repertório: 200
Comp.3- Projeto de texto: 200
Comp. 4- Coerência: 200
Comp.5- Conclusão: 200
Total: 960
Você possui um grande potencial, continue escrevendo!
Peço desculpas se interpretei alguma parte errada, não sou profissional :)
Espero ter ajudado e bons estudos !!!
mariacllar4
As mudanças realizadas no texto têm como objetivo aprimorar a clareza, coesão e estrutura da redação, tornando-a mais fluente e adequada para o tema “Maus Tratos a Animais no Brasil”. Aqui estão as principais alterações:
1. Reorganização e aprimoramento da introdução: A introdução foi reestruturada para melhor contextualizar o tema e fazer uma conexão mais direta com a obra “101 Dálmatas”. Além disso, a personagem “Cruella” foi mencionada para fornecer um exemplo mais concreto sobre maus tratos a animais.
2. Coerência na argumentação: A segunda parte do parágrafo introdutório foi expandida e reescrita para fornecer uma explicação mais consistente sobre os maus tratos fora da ficção. A relação entre o complexo de superioridade humana e a crueldade contra animais foi desenvolvida de forma mais clara.
3. Exemplo específico e apoio aos argumentos: No primeiro parágrafo do desenvolvimento, foi fornecido um exemplo específico da ocorrência de maus tratos a animais, referenciando o caso da cachorra Manchinha no supermercado Carrefour em 2018. Isso torna a argumentação mais sólida e tangível.
4. Melhor estruturação do segundo parágrafo do desenvolvimento: O segundo parágrafo foi dividido em duas partes para separar as ideias relacionadas ao ideal de impunidade e à legislação. Isso torna a leitura mais clara e facilita a compreensão dos argumentos.
5. Ligação lógica entre os parágrafos: Foram feitas pequenas alterações nas transições entre os parágrafos para garantir uma melhor conexão lógica entre as ideias.
6. Conclusão mais abrangente: A conclusão foi reescrita para abordar de forma mais abrangente as medidas necessárias para combater os maus tratos a animais, mencionando o fortalecimento da legislação, a aplicação de punições, a capacitação de agentes ambientais e a divulgação dos canais de denúncia.
Com essas mudanças, a redação se torna mais coesa, com uma argumentação mais clara e bem-estruturada, além de uma conclusão que apresenta soluções relevantes para o problema discutido.