Na Grécia Antiga, o público feminino era visto como inferior, e por isso, era exclusivamente encarregado dos afazeres domésticos e do cuidado da família. Nesse viés, apesar das inúmeras conquistas oriundas do feminismo, o machismo ainda perpetua tais estigmas sociais. A maternidade, por sua vez, tem se mostrado um dos aspectos mais difíceis de se conciliar com o mercado de trabalho.
De acordo com a Revista Crescer, 33% das mulheres afirmam terem sofrido preconceito por serem mães, além de 31% terem rejeitado promoções por não poderem ajustar o tempo com os filhos. Sob essa temática, é axiomático que a sociedade vigente ainda não sofreu uma modificação estrutural – isto é, as raízes patriarcais se mantém intrínsecas ao sistema hodierno, de modo a dificultar a presença feminina na área trabalhista.
A licença-maternidade, por exemplo, somente dura 120 dias, a partir do 8º mês de gestação. Portanto, a mãe só passa 2 meses com seu bebê antes de ter que voltar a trabalhar. Ademais, em entrevistas de emprego, diversas mulheres relatam serem questionadas sobre a responsabilidade com os filhos, o que não acontece com o público masculino. Nesse sentido, é nítido que, assim como na Grécia Antiga, enquanto os homens eram livres para dominar variados âmbitos da sociedade, as mulheres permanecem sendo obrigadas a conciliar o trabalho dentro e fora do lar.
Por outro lado, a desigualdade entre os sexos também impera o espaço familiar. Segundo o IBGE, em 2015, as mulheres receberam 76% do rendimento do trabalho dos homens, pois estavam mais inseridas no serviço doméstico. Deste modo, a ausência de uma divisão adequada na criação das crianças e na manutenção da casa, contribui para tornar as mulheres sobrecarregadas e impedir seu progresso no trabalho.
Logo, é imprescindível que o Estado tome medidas para erradicar essa situação. Em primeiro lugar, o Poder Legislativo deve elaborar uma lei que estenda o período de licença maternidade remunerado para, no mínimo, sete meses após o parto. Além de contemplar o pai da criança, nos primeiros três meses, também urge que a lei inclua uma flexibilização da presença da mãe no trabalho, de modo que ela não seja prejudicada quando precisar se dedicar à maternidade. Espera-se, deste modo, amenizar a atual conjuntura, e mitigar a discriminação de gênero conservada desde a Antiguidade Clássica.
natan_rosa
Boa tarde, tudo bem?
Segue a análise da sua dissertação:
Análise Introdução:
1- Boa introdução.
2- Faltou aprofundar mais o pensamento.
3- Gramática está impecável.
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Análise do Desenvolvimento 1:
1- Faltou mais argumentação
2- Cabe nesse parágrafo o pensamento de Nietzsche.
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Análise do Desenvolvimento 2:
1- Deve iniciar o parágrafo com conectivo.
2- ótimo parágrafo
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Análise do desenvolvimento 3
1- Não à necessidade de 2 parágrafos de argumentação, pois a conclusão deverá ter trés proposta de intervenção ou uma que abranja as três problemáticas.
2- Faltou aprofundar a argumentação.
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Análise da Conclusão:
1- Substituir o pontos após “parto” por uma virgula.
2- Posposta de intervenção insuficiente.
Dica: não se preocupe em escrever muito mas, escrever o necessário com qualidade.
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Total: 680
C1: 200
C2: 120
C3: 120
C4: 160
C5: 80
Boa sorte!!!
Se puder, avaliar como a melhor correção, agradeço :)