Iniciante

MATERNIDADE COMPULSÓRIA EM DEBATE NO BRASIL (CORRIJO DE VOLTA)

  • 0

Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que a maternidade compulsória, no Brasil, apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a falta de empatia do público e a má influência midiática.

Nesse sentido, em primeiro plano, é notório que o escasso exercício da empatia contribui para a problemática. Segundo o filósofo Immanuel Kant, os indivíduos devem agir conforme o dever moralmente correto, levando em consideração a existência do outro. Entretanto, esse princípio, chamado de imperativo categórico, não é plenamente executado no país, visto que as mulheres são, muitas vezes, discriminadas pela sociedade quando escolhem não ter filhos, sendo, por vezes, taxadas de preguiçosas e egoístas tanto por amigos, quanto pela própria família. Em consequência disso, muitas mulheres acabam se sentindo pressionadas a ser mãe, fator esse que afeta negativamente a saúde mental delas e potencializa o desafio em questão. Dessa forma, nota-se que esse desrespeito precisa ser desmotivado.

Ademais, é fulcral pontuar a contribuição assumida pelos meios de comunicação em massa na temática. De acordo com o pensador Pierre Bourdieu, o que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Todavia, no que tange ao debate sobre a maternidade compulsória, a mídia não cumpre seu papel democrático, haja vista que silencia o problema ao não o abordar de forma massiva, além de impulsionar a maternidade como um padrão necessário para a felicidade familiar perfeita. Assim, é inadmissível que esse quadro continue a perdurar.

Portanto, medidas exequíveis são imprescindíveis para alterar esse cenário infeliz. Para isso, o Ministério da Educação – órgão responsável pela educação pública do país- deve criar uma campanha que vise mitigar a pressão social da mulher pela maternidade. Tal ação precisa ser realizada por meio de palestras e debates, em escolas e praças públicas, com profissionais da saúde e professores especializados no assunto, a fim de gerar o senso crítico na população e promover a harmonia social. Além disso, as emissoras de televisão e rádio podem, também, divulgar tal campanha em horário de maior audiência. Dessa maneira, a coletividade alcançará paulatinamente a Utopia de More.

ATRIBUAM NOTA, SE POSSÍVEL. POR FAVOR.

Compartilhar

4 Correções

  1. MATERNIDADE COMPULSÓRIA EM DEBATE NO BRASIL
    Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que a maternidade compulsória, no Brasil, apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a falta de empatia do público e a má influência midiática.

    Introdução muito boa, apresentação da tese e dos argumentos de forma clara e objetiva. Só observei que utiliza muitos “que”, por mais que estejam longes me incomodou.

    Nesse sentido, em primeiro plano, é notório que o escasso exercício da empatia contribui para a problemática (aqui acho que seria bacana introduzir o tema ou o recorte, ficou meio vago o seu tópico frasal). Segundo o filósofo Immanuel Kant, os indivíduos devem agir conforme o dever moralmente correto, levando em consideração a existência do outro. Entretanto, esse princípio, chamado de imperativo categórico, não é plenamente executado no país, visto que as mulheres são, muitas vezes, discriminadas pela sociedade quando escolhem não ter filhos, sendo, por vezes, taxadas de preguiçosas e egoístas tanto por amigos, quanto pela própria família. Em consequência disso, muitas mulheres acabam se sentindo pressionadas a ser(erro de concordância, o correto seria “serem,”) mãe, fator esse que(queismo) afeta negativamente a saúde mental delas e potencializa o desafio em questão. Dessa forma, nota-se que (queismo)esse desrespeito precisa ser desmotivado.
    Já observei que utilizou em primeiro plano aqui no d1 mas não utilizou segundo plano no D2, é obrigatório, regra nova da banca.

    Ademais, é fulcral(essa palavra aqui não ficou boa, apresenta ambiguidade) pontuar a contribuição assumida pelos meios de comunicação em massa na temática. De acordo com o pensador Pierre Bourdieu, o que foi criado para (a) democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Todavia, no que tange ao debate sobre a maternidade compulsória, a mídia não cumpre (o) seu papel democrático, haja vista que silencia o problema ao não o abordar de forma massiva, além de impulsionar a maternidade como um padrão necessário para a felicidade familiar perfeita. Assim, é inadmissível que esse quadro continue a perdurar.

    Portanto, medidas exequíveis são imprescindíveis para alterar esse cenário infeliz. Para isso, o Ministério da Educação – órgão responsável pela educação pública do país-(esse aposto que abriu não achei necessário) deve criar uma campanha que vise mitigar a pressão social da mulher pela maternidade. Tal ação precisa ser realizada por meio de palestras e debates, em escolas e praças públicas, com profissionais da saúde e professores especializados no assunto, a fim de gerar o senso crítico na população e promover a harmonia social.( Além disso, as emissoras de televisão e rádio podem, também, divulgar tal campanha em horário de maior audiência. Dessa maneira, a coletividade alcançará paulatinamente a Utopia de More.)
    completa, essa segunda proposta é desnecessária.
    C1: 120
    C2: 200
    C3: 200
    C4: 200 (mas talvez perdesse ponto por causa do primeiro plano)
    c5: 200
    920

    • 1
  2. Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea[1] o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que a maternidade compulsória, no Brasil, apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a falta de empatia do público e a má influência midiática.

    [1]: Não irei descontar ponto, pois não tenho certeza se aqui deveria ter uma vírgula ou não.
    Nada a negativar na sua introdução. Achei ela excelente!

    Nesse sentido, em primeiro plano, é notório que o escasso exercício da empatia contribui para a problemática.[1] Segundo o filósofo Immanuel Kant, os indivíduos devem agir conforme o dever moralmente correto, levando em consideração a existência do outro. Entretanto, esse princípio, chamado de imperativo categórico, não é plenamente executado no país, visto que as mulheres são, muitas vezes, discriminadas pela sociedade quando escolhem não ter filhos, sendo, por vezes, taxadas de preguiçosas e egoístas tanto por amigos, quanto pela própria família. Em consequência disso, muitas mulheres acabam se sentindo pressionadas a ser mãe, fator esse que afeta negativamente a saúde mental delas e potencializa o desafio em questão. Dessa forma, nota-se que esse desrespeito precisa ser desmotivado.

    [1]: sinto que seu argumento precisava ser melhor detalhado aqui antes de vc partir para o repertório.

    Desenvolvimento excelente, só precisava detalhar um pouco mais.

    Ademais, é fulcral pontuar a contribuição assumida pelos meios de comunicação em massa na temática. De acordo com o pensador Pierre Bourdieu, o que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Todavia, no que tange ao debate sobre a maternidade compulsória, a mídia não cumpre seu papel democrático, haja vista que silencia o problema ao não o abordar de forma massiva, além de impulsionar a maternidade como um padrão necessário para a felicidade familiar perfeita. Assim, é inadmissível que esse quadro continue a perdurar.

    Nada a negativar.

    Portanto, medidas exequíveis são imprescindíveis para alterar esse cenário infeliz. Para isso, o Ministério da Educação – órgão responsável pela educação pública do país- deve criar uma campanha que vise mitigar a pressão social da mulher pela maternidade. Tal ação precisa ser realizada por meio de palestras e debates, em escolas e praças públicas, com profissionais da saúde e professores especializados no assunto, a fim de gerar o senso crítico na população e promover a harmonia social. Além disso, as emissoras de televisão e rádio podem, também, divulgar tal campanha em horário de maior audiência. Dessa maneira, a coletividade alcançará paulatinamente a Utopia de More.

    Nada a negativar. Além de ter cumprido com os 5 elementos, adicionou a finalidade.

    Considerações finais:

    Sua redação está excelente! Não notei erros gramaticais, ótimo uso dos elementos coesivos e tudo mais. Seu texto foi muitíssimo bem escrito.

    NOTA: 1000
    C1: 200
    C2: 200
    C3: 200
    C4: 200
    C5: 200

    • 1
  3. Oi boa noite por coincidência eu fiz uma redação igual a sua eu gostei bastante da forma como você abrange o seu tema e apresentou seus repertórios e teses só gostaria de ressaltar que tomasse cuidado com a quantidade de linhas pois o máximo exigido em 30 linhas mas caso você conseguiu por isso tudo em 30 linhas está tudo bem Ah demais gostaria e dizer que seu repertório é muito abrangente e complexo o que enriquece bastante seu texto no mais não tem nenhuma crítica e acredito que você ganhariam no mínimo 920 na sua redação Meus parabéns

    • 0
  4. No primeiro parágrafo, já é abordado “é notório que o escasso exercício da empatia contribui para a problemática.”, porém não foi abordado ainda, para se concretizar a fala.
    Exemplo: “Primeiramente, podemos pontuar que a massiva refutação da escolha da mulher em não exercer a maternidade está relacionada à notória falta de empatia que contribui para a problemática.”
    Talvez eu trocaria o adjetivo “preguiçosa”, mas não está ruim, só uma preferência.

    No restante do que posso perceber está muito bem escrita, não vou atribuir nota, mas deixo meus parabéns pelo esforço!

    • 0

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.