Maternidade Compulsória

Na Idade Média, as mulheres tinham a obrigação apenas de gerar e cuidar de seus filhos, não tendo liberdade individual. Contudo, no contexto hodierno, essa ainda é a realidade de muitas. Uma vez que, a maternidade compulsória é gerada devido a cultura do machismo e a pressão da sociedade.

Em primeiro plano, o machismo é um desafio presente no problema, que remonta de vários séculos. Dado que, a mulher perde a sua autonomia de escolha entre ser mãe ou não desde da infância. No qual, é normalizado a maternidade por meio de brincadeiras com bonecas, porém tal fato não acontece com os meninos. Desse modo, muitas pessoas acabam romantizando a gravidez desde cedo.

Em segunda análise, a falta de empatia da sociedade é uma entrave no que tange o problema. Visto que, muitas pessoas julgam mulheres que decidem não ter filhos, taxando elas de preguiçosas ou até mesmo egoístas. Esses julgamentos, na maioria das vezes, é por parte da família, que acabam pressionando as mesmas para engravidarem. Contudo, devido a essa pressão, muitas acabam se sentindo reprimidas, afetando negativamente em sua vida.

Em suma disso é necessário que, a mídia em parceria com o Ministério da Educação, promova campanhas educativas visando desconstruir a visão de que toda mulher deve ter filho. Além de mostrar a realidade da maternidade, e não romantizar. Afim de que, a sociedade respeite o direito da liberdade de escolha das mulheres.