Manipular é arte. Sua decepção, faz parte…

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A manipulação sempre esteve, está e estará em beligerância. Em essência sua conotação é ruim e gera apatia notória entre as pessoas, mas em descrição, manipular é entender as ferramentas inerentes ao homem e saber usa-las. Produto, conteúdo, solução e vantagem são aspectos de algo suscetível a influência e quando fazemos ambos andarem em conformidade, estamos manipulando-os.

Vivemos num mundo totalmente imerso nas estratégias de controle, desdê marcas que tentam imprimir superioridade ou até quem usa deste artificio para autopromoção. Transferência de culpa, mentiras, chantagens, egocentrismo, entre outros, estão sempre atreladas as pessoas que tentam controlar as outras em prol de algo, mas o que não percebemos ou não aceitamos é que essas características são individuais e precisamos manter em mente que os benefícios ou impactos causados dependem exclusivamente da intenção do homem. Considerando o status quo, todos somos manipuladores a priori, uma pesquisa na universidade da Califórnia, afirma que as crianças desde bebê manipulam os pais com o tempo que riem, choram ou mantem contato visual para receber atenção e desde então tentamos ter pleno domínio sobre nossos atos ou o que conquistaremos.

Com base na pesquisa, constatamos também que propostas feitas por alguém sorridente tem 90% de chance à aceitação, pois automaticamente associamos ao sorriso, memorias e sensações boas ou de bem-estar. Fica claro que manipular é apenas a ferramenta para introdução de uma ideia na mente de alguém, e devemos saber separar o profissional de sua profissão. Analogicamente, a arma de fogo tem uma função como qualquer outra ferramenta, mas ainda temos preconceito com a arma, generalizamos todos que as usam como pessoas violentas e não debatemos que; ela é uma ferramenta, todos indivíduos são diferentes, cada caso precisa ser visto de um panorama pragmático e claro e a mesma precisa cumprir sua função. É verídico que manipular alguém pode ser prejudicial sim, mas a culpa não é da manipulação e sim de quem a faz.

Em contrapartida precisamos nos conhecer melhor e entender o que fazemos e por que o fazemos, sempre estamos sendo influenciados, mas no final a decisão vai ser nossa. Se garantíssemos os direitos individuais e coletivos do cidadão, poderíamos acabar de forma rápida com a mentalidade atroz que causa este e demais problemas na sociedade e iriamos poder enfim parar com a distribuição de culpa de quem faz algo e do por que ele o faz.

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2 Correções

  1. olá azuosba!
    seu texto está complicado. Ele tem tese, mas falta conteúdo argumentativo desde a introdução até o fim do texto. O leitor sente falta de mais informações para concretizar seu ponto de vista. Esse, porém, não foi o seu pior erro: a redação está em 2° pessoa, o que é algo extremamente preocupante, que poderia diminuir de maneira notória sua nota se fosse em uma redação do Enem dissertativa argumentativa, por exemplo.
    Introdução: É perceptível que falta uma alusão histórica, dados ou qualquer tipo de fato que comprove seu ponto de vista explícito, e além disso, está conjugado na 2° pessoa do plural. Sua tese é interessante, mas em geral, não é o suficiente pra persuadir o leitor.
    Desenvolvimento: Aqui temos um dado, porém vc esqueceu de colocar de onde vc tirou ele (o que é muito importante) e sem falar que, apesar de possuir ponto de vista, tudo fica um pouco bagunçado para o leitor, uma vez que vc não soube ligar muito bem as informações e a sua tese. Em geral, o leitor fica um pouco confuso sobre do que o texto realmente está defendendo e pode muitas vezes pensar que foge um pouco do tema.
    Conclusão: É algo muito arriscado começar uma conclusão com um conectivo de oposição ao invés de um conclusivo, já que essa é a parte final do seu texto, a qual informa o leitor que sua redação está chegando ao fim. Os problemas só começam: vc não apresenta uma problemática a qual tenha um agente, um meio, como ele vai fazer… enfim, fora isso, ainda tem o problema da linguagem em 2° pessoa, que continua como se não fosse um texto DISSERTATIVO! São erros muito preocupantes que podem comprometer todo o seu texto e a avaliação final.
    Considerações finais: o texto em geral é bastante desconfigurado, com linguagem inapropriada (no sentido de estar em 2° pessoa), com erros de coesão e coerência, sem apresentar argumentação suficiente e concreta. No entanto, existe uma tese, o que é significamente bom.
    Dessa maneira, acredito que você tenha bastante talento, porém falta treino para que seu conhecimento seja aplicado ao texto, e assim, sua redação não fique deficiente. Por isso, treine bastante e assista mais vídeo aulas através dessa plataforma incrível. Lembre-se que segredo da perfeição é a pratica.
    Bons estudos!

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  2. Parabéns! Achei incrível sua redação.
    Apenas te aconselho a não se inserir no texto como fez ao usar verbos conjugados na segunda pessoa do plural, como por exemplo, “estamos, “precisamos”… É, ao meu ver, melhor escrevê-los na terceira pessoa quando se tratar um texto dissertativo-argumentativo.
    Encontrei também alguns erros de pontuação, mas nada que não possam ser solucionados com a prática da escrita.
    Fora isso, achei interessante o tema e a forma como você defendeu sua tese com argumentos bem estruturados e elaborados.

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