Para o jornalista Sydney Harris, “o perigo de verdade não é que computadores passem a pensar como humanos, mas sim que humanos passem a pensar como computadores”. Nesse sentido, o avanço e uso de algoritmos no aspecto cultural contribui para a manipulação do comportamento do consumidor pelo controle de dados na internet. Assim, essa situação traz como consequências a restrição de informações e o consumo cultural influenciado.
A princípio, a aplicação de algoritmos para rastrear dados propicia a limitação de informações disponíveis ao usuário. Nesse contexto, a atividade do indivíduo na internet é filtrada por sistemas e ferramentas tecnológicas que lhe fornecem sugestões referentes a conteúdos que ele próprio aprecia. Dessa forma, o usuário consome apenas o que condiz com o seu gosto e que é decidido pelas máquinas, assim, o algoritmo molda o comportamento do consumidor e o faz cego aos demais conteúdos presentes na rede. Nessa perspectiva, relaciona-se o pensamento do filósofo Rousseau de que o homem nasceu livre, mas em toda parte é acorrentado. Semelhantemente, apesar do usuário nascer livre, no mundo cibernético ele tem seu pensamento e atitude manipulados pelas ferramentas tecnológicas e se encontra acorrentado à era do algoritmo.
Ademais, o que o indivíduo consome culturalmente é persuadido pelas tecnologias de filtragem. Nesse sentido, o filósofo Adorno está certo ao dizer que o consumidor não é soberano, como a indústria cultural queria fazer crer, não é o seu sujeito, mas o seu objeto. Assim, as redes selecionam informações que são supostamente relevantes para o público e o consumidor é exposto a esses conteúdos caracterizados como “assuntos do momento”. Destarte, o indivíduo sofre grande manipulação no que diz respeito ao que consome na internet, pois as ferramentas tecnológicas do século XX lhe induzem a determinados tópicos dentro do universo virtual, tratando-o não como sujeito, mas sim como objeto.
Portanto, são necessárias medidas para reverter o cenário atual. Para promover um uso saudável das redes e um consumo cultural consciente, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) deve promover, por meio de investimentos financeiros, palestras em escolas e auditórios. Nessas palestras, psicólogos e especialistas devem estar presentes para informar a população acerca da manipulação presente nas redes e conduzir a uma utilização crítica e saudável dessas tecnologias. Assim sendo, o perigo descrito por Sydney Harris não se tornará uma realidade.
bealacerda
oi, não sou especialista mas gostei de ler a sua redação, é um tema bem interessante! porém acho que seu desenvolvimento ficou um pouco longo e cansativo demais, tente ser mais objetivo. e colocar mais dados para ficar mais convincente. disserte e inclua mais a sua opinião pois acho que isso garante muitos pontos!! a conclusão ficou bem boa
celso
C1:200
C2:160
C3:200
C4:160
C5:200
Dica:
– diversificar os conectores
– utilizar os repertórios nos períodos iniciais dos desenvolvimentos, a fim de melhorar a
coesão textual
– utilizar repertórios de variadas áreas do conhecimento (filosofia, músicas, filmes, séries, sociologia, etc…)
JaciaraLemos
Olá!
O seu texto como todo está muito bom!
Possui bastante informações de mundo, quando você usa citações para argumentar aquilo que está dizendo. A norma escrita formal também está adequada! Só acho que você precisa explanar mais a conclusão, procurando outras formas para que esse problema viesse a ser resolvido.
Maciel Rodrigues
Olá ;D
Bom tema pra treino.
O texto como um todo é bom.
* Cuidado com a estética também. O Texto teve introdução e conclusão curtas para dois desenvolvimentos longos. Ficou incoerente. ( competência 2 )
* Diversificar mais os conectores.
C1 ; 180
C2 ; 180
C3 ; 200
C4 ; 200
C5 ; 200