Manipulação do comportamento do usuário na internet

Com a globalização e a revolução técnica científica, o uso da internet se tornou muito visto no cenário brasileiro. Nessa lógica, os algoritmos fazem um retrato automatizado do gosto dos internautas ao invés de deixar as próprias pessoas escolherem e, por isso podem ser considerados como influenciador do comportamento do usuário da internet. Dessa forma, por falta da intervenção estatal e pouco senso crítico da população, o problema ainda persiste.

A princípio, essa realidade é observada, pois, o governo não está reagindo energicamente perante a questão. Por esse ângulo, a Constituição Federal do Brasil de 1988, estabelece que o Estado deve garantir direitos indispensáveis à população, como nesse caso, a liberdade de escolha, porém, na era tecnológica é a máquina que molda a maneira de pensar dos utilizadores da web, uma vez que, com a gama de propagandas e conteúdos persuasivos que os algoritmos estipulam, acaba que muitas pessoas não têm a liberdade de escolher o que querem interagir. Assim, sem o intermédio estatal, a problemática preocupante persiste.

Ademais, parece que boa parte dos cidadãos não questionam sua condição humana. Nessa conjuntura, Aristóteles, grande pensador da antiguidade, defende a importância do conhecimento para obtenção da plenitude da essência humana, nessa óptica, é importante que a população pense criticamente e racionalmente acerca do que ocorre no corpo social, no entanto, grande parte dos cidadãos não perceberam ou não fazem nada a respeito do impasse descrito anteriormente. Logo, sem o pensamento crítico as pessoas tendem a não tentar reverter a situação como procurarem diversas informações ou cobrarem do Poder Público uma intervenção.

Portanto, de acordo com a posição supracitado, o governo deve desenvolver leis que acabem a intensa manipulação do comportamento do usuário, através de profissionais capacitados e, caberá a sociedade tenham mais criticidade e se posicione sob o problema, isso tudo é com o objetivo de mitigar essa realidade preocupante. Por fim, é esperando que o próprio internauta irá decidir as notícias relevantes ou não a serem vistas.