Maneiras de combater o capacitismo no Brasil.

Na metade do século XX, a ONU criou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual diz que todo indivíduo tem direito ao bem-estar social. Entretanto, infelizmente, o capacitismo no Brasil ainda está presente nos dias de hoje, sendo decorrente da falta de inclusão social nas escolas e o preconceito enraizado na sociedade. Logo, é indubitável a necessidade de melhorias no panorama atual.

Sob esse viés, nota-se a falta de inclusão social nas escolas brasileiras. A partir disso, dados de pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que aproximadamente 60% das escolas em território nacional não possuem alunos com algum tipo de deficiência, impossibilitando dessa maneira o aprendizado social da população não detentora de deficiências, deixando estes com dúvidas o que acaba aumentando cada vez mais esse preconceito.

Ademais, cabe salientar que os problemas não se encontram apenas na falta de inclusão social nas escolas, estando ligada a outras questões, como o preconceito enraizado na sociedade. É claramente evidenciado que empresas e escolas são alguns dos lugares que ,infelizmente, as pessoas portadoras de deficiência têm dificuldade de frequentar, decorrente do capacitismo sofrido pela população, tendo de enfrentar julgamentos a todo instante. Parafraseando o físico Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito estabelecido dentro de uma sociedade. Assim, não há dúvidas do profundo abismo de julgamentos a qual a população se encontra, necessitando urgentemente de melhorias nessa problemática.

Portanto, medias são necessárias para resolver o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Educação, crie uma lei a qual exigirá que pelo menos 10% de toda a grade de alunos das escolas sejam de deficientes, e as instituições de ensino serão obrigadas a melhorar as estruturas para pessoas com problemas físicos. Essa proposta deverá se entregue á câmara de deputados, que deverá, por sua vez, patrocinar essa iniciativa com verbas governamentais- que sairá dos impostos pagos pelos cidadãos- para que assim, as crianças e adolescentes tenham desde o início de suas vidas uma interação social maior com o público deficiente e assim tenham noção de suas capacidades e dessa maneira também respeitem as ordens da ONU.

 

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