Leviatã Nossa Esperança

Tema: Desmatamento e surgimento de novas doenças

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Leviatã Nossa Esperança

Consoante o autor da clássica obra “Leviatã”, “O homem é o lobo do homem”, Thomas Hobbes quis dizer com essa frase que o homem é um animal que ameaça a própria espécie. Grande evidência disso são estudos científicos que apontam relação direta entre a destruição de florestas e a proliferação de novas doenças, especialistas da “National Geographic” temem que essa atividade ilegal de origem a próxima pandemia mundial. Diante desse cenário é mister a tomada de medidas, tanto na educação dos indivíduos sobre a importância da preservação ambiental, quanto na tomada de medidas jurídicas mais severas em relação a crimes contra o meio ambiente. 

Em primeira análise, cabe destacar que desde a revolução industrial no século XVIII que desencadeou a exploração em massa dos recursos ambientais, existe por parte de cientistas e instituições a tentativa de frear essa exploração, que por fim trará danos irreversíveis ao planeta e seus habitantes. Embora existam leis, documentos, tratados internacionais, propagandas, filmes, documentários, artigos jornalísticos e científicos, mesmo assim, a destruição de florestas cresce exponencialmente, é o que aponta a “Global Forest Watch” uma ferramenta criada pelo “Google” essa ferramenta permite analisar praticamente em tempo real os principais pontos de desmatamento em todo o globo, dados coletados e analisados mostram perdas florestais na casa dos milhões de hectares. Depreende-se, portanto, que a educação acerca dos problemas ambientais deve focar no indivíduo, dando ênfase em seus eminentes riscos perante vida imediata do cidadão.

Ademais, cabe ao estado fazer seu papel perante a sociedade, Hobbes aponta em sua obra a importância de um ente que defenda os interesses do coletivo, inclusive faz alusão grande monstro bíblico, pois  este defendia as criaturas das águas, frente a seus carrascos. O desmatamento florestal não é mais um assunto a ser colocado em pauta para debate em alguma reunião de representantes, é uma crise real e atual a ser enfrentada com os recurso já existentes.

Conclui-se portanto, o dever do estado em agir com medidas que visem o longo prazo e também faça valer as leis vigentes. Posto isso cabe ao ministério da educação, juntamente com os órgãos ambientais, elaborar uma grade curricular, para  educar os cidadãos através da base de nossa nação, levando para as escolas como matéria obrigatória a aula de ecologia, além disso sempre que cabível abordar o tema nos materiais didáticos das demais disciplinas, tornando o assunto parte do cotidiano escolar. Outrossim o Ministério do Meio Ambiente juntamente com o Ministério da Economia, deve fomentar a captação de recursos financeiros com o intuito de aumentar o poder de fiscalização em nossas florestas, com a devida  contratação de funcionários capacitados, através de concursos públicos, assim leis ambientais serão cumpridas e seus infratores penalizados. Dessa maneira as futuras gerações podem existir e coexistir em harmonia com a natureza.